Saúde Mental https://saudemental.blogfolha.uol.com.br Informação para superar transtornos e dicas para o bem-estar da mente Tue, 14 Dec 2021 02:30:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Com MC Soffia e Valentina Schulz, série no YouTube aborda saúde mental de crianças e adolescentes https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/com-mc-soffia-e-valentina-schulz-serie-no-youtube-aborda-saude-mental-de-criancas-e-adolescentes/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/com-mc-soffia-e-valentina-schulz-serie-no-youtube-aborda-saude-mental-de-criancas-e-adolescentes/#respond Fri, 05 Nov 2021 10:00:06 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/WhatsApp-Image-2021-11-04-at-22.49.36-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1285 “A crise de ansiedade é quando uma caixa de som dá microfonia. Dá aquele barulho chato, ensurdecedor. É isso. Quando a caixa estoura, é a crise.” O exemplo é de Júlia Katula, 17, estudante entrevistada na websérie “Vc tbem sente?”.

O programa faz parte do Saúde da Infância, canal no YouTube da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, mantenedora do Hospital Infantil Sabará.

São sete episódios, com cerca de dez minutos cada um, apresentados pela rapper MC Soffia, 17, e pela youtuber Valentina Schulz, 18. Elas conversam sobre saúde mental com outros adolescentes e abordam temas como ansiedade, depressãobullying e suicídio.

O primeiro capítulo estreou na quarta-feira (3) e teve a participação da psicanalista Tide Setúbal, que explica a diferença entre sentir medo, ansiedade e ataques de pânico.

Os próximos episódios vão ao ar semanalmente, sempre às quartas-feiras, ao meio-dia.

O Saúde da Infância existe desde 2019 e é uma iniciativa da fundação para tratar exclusivamente sobre temas relacionados a crianças, com a chancela da maior instituição da área no país.

A assinatura da websérie é da Plano Astral Filmes, produtora da cineasta Cecilia Engels, que se dedica a projetos com propósito educacional, cultural e com potencial de transformação social.

Siga o blog Saúde Mental no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
Infodemia: excesso de informação causa dificuldade de concentração e falta de memória https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/infodemia-excesso-de-informacao-causa-dificuldade-de-concentracao-e-falta-de-memoria/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/infodemia-excesso-de-informacao-causa-dificuldade-de-concentracao-e-falta-de-memoria/#respond Thu, 12 Aug 2021 10:00:26 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/22e8c929858a3f8a442d8c8ebf3b990b6e2909b191249d510fbb428282aaad15_6113cac65b538-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=957 De vídeos engraçadinhos nas redes sociais a reportagens publicadas em jornais, nunca o ser humano foi tão bombardeado por informações. Afinal, o celular com acesso à internet está em nossas mãos o tempo todo.

Apesar de o fenômeno não ser tão recente, acabou se agravando desde o surgimento da pandemia da Covid-19. Além da necessidade de se informar sobre a doença, o isolamento social acabou levando as pessoas a pesquisarem na internet como fazer receitas culinárias e resolver pequenas reformas em casa, por exemplo.

Esse excesso de informação recebeu um nome: infodemia. Segundo a ABL (Academia Brasileira de Letras), é a “denominação dada ao volume excessivo de informações, muitas delas imprecisas ou falsas (desinformação), sobre determinado assunto (como a pandemia, por exemplo), que se multiplicam e se propagam de forma rápida e incontrolável, o que dificulta o acesso a orientações e fontes confiáveis, causando confusão, desorientação e inúmeros prejuízos à vida das pessoas”.

Para a OMS (Organização Mundial da Saúde),  a infodemia é um excesso de informações, algumas precisas e outras não, tornando difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa.

Além de misturar dados verdadeiros com fake news, esse fluxo enorme de notícias acaba gerando cansaço mental. Entre os sintomas estão dificuldade de concentração, falta de memória e irritabilidade.

“O excesso de informações afeta não apenas a concentração, mas também capacidades como a memória. Assim como a maioria das habilidades que podem ser treinadas e aprimoradas, a atenção e a concentração também podem ser fortalecidas”, afirma Patrícia Lessa, diretora pedagógica do Método Supera, uma rede de escolas de ginástica para o cérebro.

A primeira medida a ser tomara é diminuir a exposição a tanta informação. Por exemplo, procure se informar em sites de notícias confiáveis e evite ler textos sensacionalistas enviados por aplicativos de mensagens. Também é importante diminuir o tempo gasto vendo vídeos e posts em redes sociais.

É possível filtrar os estímulos tecnológicos entendendo a relevância do que o nosso cérebro consome, sem ser intoxicado pelas mensagens.

Lessa explica que também é necessário exercitar a mente com outras atividades, além de rolar o feed nos aplicativos de redes sociais. “Precisamos entender que quando exercitamos o cérebro com novidades e desafios, as conexões entre neurônios se modificam, algumas ficam mais fortes, outras mais fracas, dependendo do uso. E essa mudança, com a experiência que é justamente a base do aprendizado, faz com que o cérebro responda de uma maneira diferente da próxima vez que for usado. Isso é possível graças ao conceito de neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro se modificar de acordo com estímulos, já comprovado pela neurociência”, diz.

Alguns exercícios simples para estimular o cérebro são fazer palavras cruzadas, fazer contas usando lápis e papel, jogar xadrez e tentar escrever com a mão não dominante, por exemplo.

Veja dicas para evitar a infodemia
• Estabeleça horários para acessar as redes sociais

• Priorize o que é mais importante: você tem mesmo que ver tudo o que acontece na vida de todos os seus amigos e de quem você segue nas redes sociais? Reserve um tempo específico para isso

• Evite os extremos: se o excesso de informações é ruim, o contrário também não é bom. A alienação completa pode ter consequências individuais e coletivas. Busque sempre o equilíbrio

• Entenda o que é relevante. Quem nunca deixou de seguir alguém porque o conteúdo das postagens não fazia mais sentido? Crie filtros para identificar se acompanhar alguém é bom para você ou não

• Imagine um carro que está andando, mas freia a toda hora. Quando estamos fazendo uma tarefa, mas paramos para checar as redes sociais a todo momento, interrompemos nosso pensamento e dificultamos a formação de memória

• Treine a sua atenção: melhorar a atenção significa melhorar sua memória. A atenção é a porta de entrada para as informações que são captadas pelos vários sentidos do nosso corpo. Quando isto acontece, as informações que recebemos chegam ao cérebro e são selecionadas conforme a prioridade que serão processadas

• Mantenha o senso crítico: o que estou aprendendo vendo isso? Nossa vida é um constante aprendizado e, sim, na internet aprendemos muitas coisas boas. Mas se um conteúdo causa mal-estar, questione o quanto você está crescendo com o que você vê todos os dias

Siga o blog Saúde Mental no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0
Universidade procura voluntários para estudo de tratamento gratuito do TDAH com mindfulness e neuromodulação https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/universidade-procura-voluntarios-para-estudo-de-tratamento-gratuito-do-tdah-com-mindfulness-e-neuromodulacao/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/universidade-procura-voluntarios-para-estudo-de-tratamento-gratuito-do-tdah-com-mindfulness-e-neuromodulacao/#respond Tue, 16 Mar 2021 10:00:25 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/mind2.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=741 A Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, busca pacientes voluntários adultos para um estudo voltado ao tratamento não medicamentoso do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).

Os interessados devem ter de 18 e 35 anos, já terem sido diagnosticados com o transtorno, não terem implantes metálicos na cabeça e podem fazer ou não uso de medicação para TDAH. Para se inscrever para uma das 60 vagas gratuitas é preciso preencher um formulário online.

A pesquisa é conduzida pelo Ascan Lab (Applied Social, Cognitive and Affective Neuroscience Laboratory), laboratório de neurociência do curso de psicologia localizado dentro do Laboratório de Avaliação Psicológica da Universidade Cruzeiro do Sul, no campus Paulista.

“O projeto busca investigar um possível tratamento sem medicamentos para diminuir as dificuldades cognitivas, como o déficit de atenção e de funções executivas características deste distúrbio do neurodesenvolvimento, por meio da aplicação simultânea da ETCC (Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua) e da prática do mindfulness”, diz Camila Campanhã, professora e supervisora clínica do curso de psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul e pesquisadora do Ascan Lab.

A ETCC consiste em um tipo não invasivo de neuromodulação por baixa corrente elétrica, indolor e sem efeitos colaterais, que estimula ou inibe a atividade cerebral da área em que os eletrodos são posicionados, explica Campanhã.

“Trata-se de uma técnica absolutamente segura. Já existem aparelhos disponíveis em outros países para que os pacientes realizem o tratamento sozinhos em casa. Este método facilita atividade de áreas cerebrais quando o eletrodo anódico é posicionado no couro cabeludo, na área que se deseja melhorar o funcionamento, ou dificulta quando o eletro catódico é posicionado no couro cabeludo na área em que se deseja reduzir a hiperatividade existente”, afirma.

“Neste estudo, o objetivo é melhorar a atividade de uma área frontal do cérebro que encontra alterações de conectividade em pacientes com TDAH que levam ao déficit de atenção e de funções executivas por meio da ETCC”, esclarece a professora e orientadora da pesquisa.

Já a técnica de mindfulness é um tipo de meditação para a estimulação da atenção plena. Com origens no budismo e em tradições orientais, o mindfulness chegou ao Ocidente como uma prática laica utilizada como tratamento complementar para diversos quadros clínicos, como dores crônicas, estresse, depressãoansiedade. O mindfulness aplicado à saúde foi desenvolvido pelo médico Jon Kabat-Zinn na década de 1970, nos Estados Unidos.

Estudos de neurociência têm comprovado que o treino cognitivo de atenção da prática do mindfulness gera neuroplasticidade. Ou seja, assim como o treinamento de um músculo melhora o seu funcionamento, a meditação é uma forma de exercitar as vias neurais frontais, o que gera melhora da atenção, observa Campanhã.

“Este estudo permitirá verificar se esta combinação das técnicas, da ETCC e o do mindfulness, reduzirá as dificuldades cognitivas do TDAH de forma semelhante aos pacientes que fazem uso das medicações mais utilizadas na atualidade. Para isso, os efeitos serão comparados aos de pacientes que fazem uso de medicação”, conta.

O projeto será realizado de forma híbrida, com encontros virtuais e presenciais no Ascan Lab da Universidade Cruzeiro do Sul, no campus Paulista. A parte presencial consistirá em dez encontros de 30 minutos cada, apenas com os pacientes que não tomam medicação, respeitando as medidas e protocolos de saúde durante a pandemia da Covid-19, em sala de aula ampla e ventilada que permite o distanciamento social necessário. Os participantes que fazem uso de algum tipo de medicação para o TDAH poderão participar de forma totalmente remota, realizando testes cognitivos online.

Tratamento gratuito para adultos com o diagnóstico de TDAH 
Inscrições até 30 de maio de 2021; é preciso preencher o formulário no site (clique aqui)
Onde Universidade Cruzeiro do Sul, campus Paulista, av. Paulista, 1.415, 8º andar, sala 802, Bela Vista, região central de São Paulo
Contato email para contato do projeto: projetotdah2021@gmail.com; email do laboratório para outras informações: laboratory@gmail.com

 

Siga o blog Saúde Mental no TwitterInstagram Facebook.

]]>
0