Saúde Mental https://saudemental.blogfolha.uol.com.br Informação para superar transtornos e dicas para o bem-estar da mente Tue, 14 Dec 2021 02:30:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Metrô de Salvador ganha sala para plantão de escuta permanente do CVV https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/#respond Fri, 24 Sep 2021 10:00:45 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Plantão-de-Escuta3-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1087 A estação Acesso Norte, que faz ligação entre as linhas 1 e 2 do metrô de Salvador, na Bahia, ganhou uma sala para oferecer atendimento de voluntários do CVV (Centro de Valorização da Vida) aos passageiros e colaboradores.

O espaço foi inaugurado em 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Durante a pandemia da Covid-19, as conversas serão virtuais. A área é individual e a pessoa pode ficar sozinha para falar com privacidade com um atendente do CVV pelo computador, que está lá disponível para isso.

Futuramente, quando a transmissão do coronavírus estiver mais controlada, os voluntários poderão atender presencialmente.

O serviço funciona sempre de segunda a sexta, exceto feriados, das 10h às 16h.

“É algo novo e que vai nos aproximar das pessoas. Teremos sempre um voluntário disponível para conversar por videoconferência com quem estiver no espaço, com a privacidade e a atenção necessárias para as pessoas que estão passando por momentos de angústia, solidão ou algum conflito”, conta Josiana Rocha, porta-voz do CVV em Salvador.

Para Álvaro Britto, gestor de comunicação da CCR Metrô Bahia, diz que a ação é uma iniciativa da companhia para levar serviços de saúde aos passageiros.

“Será um projeto permanente, tornando o serviço mais acessível para a sociedade, já que estará disponível em um local de fácil acesso e com ampla divulgação. Nossos Agentes de Atendimento e Segurança atuarão junto com o CVV para identificar pessoas que eventualmente queriam conhecer o espaço, bem como na organização da demanda”, explica.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV inicia campanha do Setembro Amarelo com simpósio online e gratuito sobre prevenção do suicídio https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/#respond Wed, 18 Aug 2021 10:00:36 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/ipe2-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=966 O CVV (Centro de Valorização da Vida) inicia a campanha do Setembro Amarelo deste ano, a segunda durante a pandemia da Covid-19, com o XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio.

O evento é gratuito e ocorre de forma online pelo canal no YouTube do CVV, de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h. Para participar, é preciso fazer inscrição na plataforma Sympla.

O tema do primeiro encontro, na segunda-feira, é “Família – Intenso Convívio Familiar na Pandemia” e será debatido pela coordenadora do Naamu (Núcleo de Atendimento e Acolhimento à Mulher) Andreia Melo, pela psicóloga Anita Bacellar, pelo psiquiatra Arthur Guerra e pelo maestro e educador Márcio Faria. A mediação será feita por André Lorenzetti, jornalista e assessor do CVV.

Na terça-feira, o bate-papo será sobre “Educação – Novo Modelo de Ensino e Aprendizagem” com a participação da psicóloga Nara Côrtes Andrade, da professora Iraides Nunes dos Santos e do fundador da ONG Doutores da Alegria Wellington Nogueira. A mediação ficará por conta do psiquiatra Rodrigo Gasparini.

Com o tópico “Trabalho – Desafios e Estratégias em Busca do Acolhimento e da Saúde Emocional”, a conversa de quarta terá a presença da psiquiatra Alexandrina Meleiro, do médico Danilo Satanzani, da enfermeira Josileide Bezerra, da psicóloga Adriana Dornellas, com mediação do jornalista Pedro Melo.

Na última transmissão, na quinta-feira, o conselheiro Will Hall, o psiquiatra Fernando Fernandes, a neuropediatra Ana Rosa Airão e a assistente social Olgair Marques, com a mediação do jornalista Carlos Abranches, falam sobre “Resiliência – A Arte de Superar Desafios”.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

Segundo o Ministério da Saúde, o mais recente boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio aponta que, em 2018, foram registradas 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em todo o Brasil. De 2009 a 2018, 115.072 pessoas cometeram suicídio no país.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio
Quando de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h
Onde no canal do CVV no YouTube
Inscrições gratuitas, pela plataforma Sympla

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Após superar depressão, atleta refugiado do levantamento de peso estreia em Tóquio-2020 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/apos-superar-depressao-atleta-refugiado-do-levantamento-de-peso-estreia-em-toquio-2020/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/apos-superar-depressao-atleta-refugiado-do-levantamento-de-peso-estreia-em-toquio-2020/#respond Fri, 30 Jul 2021 21:00:31 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/cury-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=936 Cyrille Tchatchet II é o único atleta refugiado representante do levantamento de peso nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Mas, antes de se tornar recordista britânico na modalidade e se classificar para sua primeira Olimpíada, Cyrille enfrentou diversos desafios, inclusive com sua saúde mental.

Os problemas começaram a surgir em 2014, quando, algumas semanas após terminar em quinto lugar no evento de levantamento de peso dos 85 kg nos Jogos da Comunidade Britânica, em Glasgow, o atleta se viu sem dinheiro, sem comida e vivendo nas ruas de Brighton, no Reino Unido. Neste momento, aos 19 anos, ele fugiu do centro de treinamento de sua equipe por temer ter que voltar ao seu país de origem, Camarões.

Vivendo sob uma ponte em uma cidade britânica desconhecida e sem contato com pessoas próximas, Cyrille chegou a pensar em cometer suicídio. “Por que estou fazendo isto? Por que estou perdendo tempo? Basta me matar”, ele disse que pensava. “Eu estava vivendo sob uma ponte em uma nova cidade em um novo país. Eu não conhecia ninguém”, disse o atleta em uma entrevista ao canal do COI (Comitê Olímpico Internacional).

A situação mudou quando ele encontrou o número de telefone de uma instituição de caridade que oferecia suporte a pessoas que estavam enfrentando problemas de saúde mental. O jovem pediu ajuda ao centro de suporte emocional em um centro de refugiados em Dover. Quando seu reconhecimento como refugiado foi aprovado pelo governo, ele foi transferido para Birmingham, onde pôde cuidar de sua saúde mental.

Com o esporte, o camaronês começou a reconstruir sua vida, sendo atleta do levantamento de peso –modalidade presente em sua vida desde os 14 anos de idade.

Cyrille voltou a treinar em um clube local de Birmingham e logo conseguiu participar de campeonatos regionais britânicos. Tornou-se o campeão britânico dos 94 kg e 96 kg e foi contemplado com uma bolsa de estudos para atletas refugiados, financiada pelo COI.

Agora, em uma nova fase e muito próximo de realizar o sonho olímpico, Tchatchet se concentra também em sua formação profissional como enfermeiro de saúde mental pela Universidade de Middlesex. Inspirado pela atuação dos médicos e enfermeiros durante seu tratamento, o atleta espera poder começar um mestrado na área para retribuir o apoio que recebeu e oferecer suporte a outras pessoas que também enfrentam questões de saúde mental.

“Um dos sonhos de qualquer esportista é ser considerado para as Olimpíadas. É um prazer estar entre os outros atletas que integram e representam a Equipe Olímpica de Refugiados em Tóquio 2020”, disse Cyrille ao COI.

Cyrille estreia nas Olimpíadas nesta sexta-feira (30), às 23h50 no horário de Brasília (as finais serão transmitidas ao vivo pelo canal SporTV; veja programação)

No Brasil, ligue para o CVV
O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

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Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV promove live sobre depressão e ansiedade nesta segunda https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/cvv-promove-live-sobre-depressao-e-ansiedade-nesta-segunda/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/cvv-promove-live-sobre-depressao-e-ansiedade-nesta-segunda/#respond Mon, 05 Jul 2021 10:00:35 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/198f0c3d9e981cd75c12e18154d8eebf283a46f90c96a8b57934144637b3d578_5ae6cd9798dc7.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=840 CVV (Centro de Valorização da Vida) promove nesta segunda-feira (5), às 19h30, uma live com Alexandrina Meleiro, psiquiatra e vice-presidente da ABEPS (Associação Brasileira de Estudos e Prevenção de Suicídio), sobre depressão e ansiedade.

O evento faz parte do programa “Como Vai Você?”, do CVV, e será transmitido pelo canal do YouTube e pela página do Facebook da associação.

Dados preliminares de uma pesquisa global liderada pela Universidade Estadual de Ohio (EUA) apontam que o Brasil é líder em índices de depressão e ansiedade durante a pandemia da Covid-19 quando comparado a outras dez nações.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

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Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV destaca a importância da escuta acolhedora neste Natal https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/12/22/cvv-destaca-a-importancia-da-escuta-acolhedora-neste-natal/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/12/22/cvv-destaca-a-importancia-da-escuta-acolhedora-neste-natal/#respond Tue, 22 Dec 2020 10:00:37 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/arve-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=522 O Natal será mais triste para todos em 2020. A pandemia da Covid-19 já deixou mais de 187 mil mortos no país até esta terça-feira (22).

De uma forma ou de outra, todas as famílias foram impactadas pela doença neste ano. Há aquelas que estão em luto, outras que estão passando por dificuldades financeiras.

Para piorar, o isolamento social não permite que as pessoas se reúnam e se abracem como costumam fazer nas festas de fim de ano.

“Ninguém pode carregar esse fardo sozinho”, diz o engenheiro Carlos Correia, 67, porta-voz e voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida) há 28 anos.

Para ele, a única forma de minimizar o sofrimento nesse cenário é falar sobre os seus sentimentos.

“Não deixe de estar presente, mesmo que virtualmente. Se você está bem, mas conhece alguém que não está, ligue para essa pessoa, mande uma mensagem. Mostre que ela não está sozinha.”

Estar disposto a ouvir o próximo de maneira acolhedora é a mensagem que o CVV destaca neste Natal.

“Uma conversa sem julgamentos pode dar início a uma reflexão sobre como temos agido e o que podemos fazer daqui para frente, apesar de todas as dificuldades”, observa.

Para Carlos, o segredo da escuta acolhedora  é que ela se desarma e abaixa a tensão no diálogo. “Muitas pessoas que ligam para a gente estão fragilizadas, sem conseguir pensar direito. Ao fazer um desabafo, elas começam a enxergar soluções que não viam antes. Isso pode ser o primeiro passo para procurar uma ajuda profissional, com um psicólogo ou psiquiatra, por exemplo.”

Mesmo antes do surgimento da pandemia, sintomas de depressão e a solidão no período de Natal costumam fazer a procura pelo CVV aumentar 20% em dezembro.

Atualmente, a entidade conta com 4.200 voluntários em todo o país. São feitos cerca de 10 mil atendimentos telefônicos diariamente –esse número, segundo Carlos, não aumentou durante a quarentena, embora estudos apontem aumento de sintomas de ansiedade e de depressão no período.

Na falta de ter alguém com quem conversar, ou se a pessoa não se sente à vontade para falar sobre seus problemas com um amigo ou um familiar, os voluntários do CVV estão disponíveis 24 horas pelo telefone 188. A ligação é gratuita.

A conversa também pode acontecer por email ou chat em diferentes horários (veja os contatos abaixo). Os atendimentos presenciais estão temporariamente suspensos devido à pandemia.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

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Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

 

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CVV destaca autocuidado e empatia no Setembro Amarelo em meio a pandemia https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/cvv-destaca-autocuidado-e-empatia-no-setembro-amarelo-em-meio-a-pandemia/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/cvv-destaca-autocuidado-e-empatia-no-setembro-amarelo-em-meio-a-pandemia/#respond Tue, 01 Sep 2020 10:00:37 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/48f5fe17f96bd29bb1ae31da7551e5397f97ba249af928f7fcaf7864d57b8811_5ae6c7cbc51dc-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=312 Como falar sobre prevenção do suicídio durante a pandemia do novo coronavírus? Essa foi uma das preocupações do CVV (Centro de Valorização da Vida) para lançar a campanha do Setembro Amarelo neste ano.

“Estamos todos passando por um momento de fragilidade emocional”, diz Carlos Correia, 67, porta-voz e voluntário do CVV há 28 anos.

Com as mais de 121 mil mortes causadas pela Covid-19 no país, a associação decidiu destacar neste ano a importância do autocuidado e da empatia.

“A pandemia trouxe uma onda de tristeza e pessimismo, por isso mudamos um pouco o foco para o autocuidado. Não só o autocuidado físico, sobre usar máscara e manter os hábitos de higiene, mas também para a saúde mental“, explica Carlos.

“É importante que cada um de nós aprenda o autocuidado. Nós vamos ao dentista quando temos dor de dente, não é? Então também devemos ir a um psicólogo ou psiquiatra se estamos passando por um sofrimento emocional”, observa.

A empatia é reforçada no vídeo “Pessoas precisam de pessoas”, publicado no canal do CVV no YouTube, na sexta-feira (28).

A campanha destaca a ideia de que somos todos iguais. E o que separa a pessoa que está procurando ajuda daquela que está oferendo são apenas circunstâncias da vida.

“Se nós nos escutássemos mais uns aos outros, teríamos uma sociedade mais fraterna”, diz Carlos.

Na falta de ter alguém com quem conversar, ou se a pessoa não se sente à vontade para falar sobre seus problemas com um amigo ou um familiar, os voluntários do CVV estão disponíveis 24 horas pelo telefone 188. A ligação é gratuita.

A conversa também pode acontecer por email ou chat em diferentes horários (veja os contatos abaixo). Os atendimentos presenciais estão temporariamente suspensos devido à pandemia.

Atualmente, o CVV conta com 4.200 voluntários em todo o país. São feitos cerca de 10 mil atendimentos telefônicos diariamente –esse número, segundo Carlos, não aumentou durante a quarentena, embora estudos apontem aumento de sintomas de ansiedade e de depressão no período.

Antes do início da pandemia, em março, menos de 10% dos atendimentos telefônicos eram realizados remotamente (com os voluntário em home office) e, em menos de dois meses, esse modelo saltou para mais de 60%. Com a mudança, foi possível manter as cerca de 250 mil ligações, que totalizam cerca de 3.000 horas por mês.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela
Federação Mundial para Saúde Mental.

Segundo o Ministério da Saúde, o mais recente boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio aponta que, em 2018, foram registradas 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em todo o Brasil. De 2009 a 2018, 115.072 pessoas cometeram suicídio no país.

 

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

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Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

 

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Depressão e solidão no período de Natal fazem procura pelo CVV aumentar 20% https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2019/12/23/depressao-e-solidao-no-periodo-de-natal-fazem-procura-pelo-cvv-aumentar-20/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2019/12/23/depressao-e-solidao-no-periodo-de-natal-fazem-procura-pelo-cvv-aumentar-20/#respond Mon, 23 Dec 2019 10:00:04 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/charge-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=51 O Natal é obrigatoriamente um período feliz. Para os cristãos, é tempo de celebrar o nascimento de Jesus. Para quem é de outra religião (ou de religião nenhuma) é a oportunidade do ano para abraçar família e amigos.

Mas há quem não se encaixe nessa alegria natalina. Os motivos são muitos: não ter com quem comemorar, a perda de um ente querido, o fim de um relacionamento ou a luta contra uma doença física ou psiquiátrica, como a depressão.

Por isso, muita gente diz que não gosta de Natal –mesmo o problema não sendo a data, e sim a sensação de exclusão e solidão.

“Tudo se potencializa nessa época”, diz o engenheiro Carlos Correia, 66, porta-voz e voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida) há 27 anos.

“A maioria das pessoas tem família. Mas há quem se sinta sozinho mesmo rodeado de parentes e amigos”, afirma.

Além disso, observa Carlos, é natural que se faça um balanço da vida nesse período no ano. “Aí, se as metas não foram alcançadas, há um sentimento de fracasso.”

“Também é preciso lembrar que muitos trabalhadores são demitidos no fim do ano. Já os estudantes sofrem com pressão por notas ou para passar no vestibular”, comenta.

Em dezembro, o número de procura pelo CVV aumenta 20% em relação aos outros meses, segundo dados divulgados pelo centro.

Em 2018, foram 3 milhões de atendimentos no ano todo –uma média de 9.000 contatos por dia, com picos os 11 mil. Atualmente, o centro conta com 4.000 voluntários em todo o país.

Esses atendentes passam por uma seleção e são treinados para ouvir e prestar atendimento emocional a quem procura ajuda.

“Às vezes, uma conversa ou só o fato de falar sobre determinado assunto, de fazer um desabafo, é capaz de gerar um alívio muito grande para quem se sente angustiado. Pode ser o primeiro passo para a pessoa buscar um tratamento psicológico ou psiquiátrico, se for necessário”, revela Carlos.

O sigilo e o anonimato nos atendimentos também são muito importantes, diz Carlos. “Pode ser que você tenha um bom amigo, mas não se sente confortável para conversar com ele sobre certos temas.”

Para quem quer ajudar alguém que esteja passando por depressão ou por outro momento difícil, Carlos dá algumas dicas: “Ao iniciar uma conversa, seja acolhedor, ouça de verdade, não fique olhando no celular enquanto o outro fala, não minimize o sofrimento alheio e não julgue.”

“Se você também já passou por isso, conte sua experiência, isso pode fazer com que o outro sinta que não está sozinho. Essas são atitudes que facilitam o desabafo e podem ser praticadas por qualquer pessoa. Lembre-se que uma conversa pode mudar tudo”, diz.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer hora. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse www.cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 18h à 1h, e aos domingos, das 19h à 1h

Atendimento pessoal
Você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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