Saúde Mental https://saudemental.blogfolha.uol.com.br Informação para superar transtornos e dicas para o bem-estar da mente Tue, 14 Dec 2021 02:30:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Metrô de Salvador ganha sala para plantão de escuta permanente do CVV https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/#respond Fri, 24 Sep 2021 10:00:45 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Plantão-de-Escuta3-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1087 A estação Acesso Norte, que faz ligação entre as linhas 1 e 2 do metrô de Salvador, na Bahia, ganhou uma sala para oferecer atendimento de voluntários do CVV (Centro de Valorização da Vida) aos passageiros e colaboradores.

O espaço foi inaugurado em 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Durante a pandemia da Covid-19, as conversas serão virtuais. A área é individual e a pessoa pode ficar sozinha para falar com privacidade com um atendente do CVV pelo computador, que está lá disponível para isso.

Futuramente, quando a transmissão do coronavírus estiver mais controlada, os voluntários poderão atender presencialmente.

O serviço funciona sempre de segunda a sexta, exceto feriados, das 10h às 16h.

“É algo novo e que vai nos aproximar das pessoas. Teremos sempre um voluntário disponível para conversar por videoconferência com quem estiver no espaço, com a privacidade e a atenção necessárias para as pessoas que estão passando por momentos de angústia, solidão ou algum conflito”, conta Josiana Rocha, porta-voz do CVV em Salvador.

Para Álvaro Britto, gestor de comunicação da CCR Metrô Bahia, diz que a ação é uma iniciativa da companhia para levar serviços de saúde aos passageiros.

“Será um projeto permanente, tornando o serviço mais acessível para a sociedade, já que estará disponível em um local de fácil acesso e com ampla divulgação. Nossos Agentes de Atendimento e Segurança atuarão junto com o CVV para identificar pessoas que eventualmente queriam conhecer o espaço, bem como na organização da demanda”, explica.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, metrô de SP tem cantinho do desabafo e ações de conscientização https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/10/no-dia-mundial-de-prevencao-ao-suicidio-metro-de-sp-tem-cantinho-do-desabafo-e-acoes-de-conscientizacao/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/10/no-dia-mundial-de-prevencao-ao-suicidio-metro-de-sp-tem-cantinho-do-desabafo-e-acoes-de-conscientizacao/#respond Fri, 10 Sep 2021 10:00:33 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-02-at-16.24.09-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1027 No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, nesta sexta-feira (10), o metrô de São Paulo promove diversas ações para conscientizar a população sobre transtornos mentais e a importância de procurar ajuda.

Nas estações das linhas 4-amarela e 5-lilás serão oferecidas cartilhas, produzidas pelo movimento Falar Inspira Vida, com conteúdo sobre sintomas e tratamentos para depressão. O material ficará disponível nos nichos de leitura e também podem ser acessados pelo site falarinspiravida.com.br.

Na estação Paulista, na linha 4-amarela, os passageiros poderão brincar com um game que faz parte da campanha “Jornada do Acolhimento – Inspirando o cuidado com a depressão”.

O jogo, desenvolvido por especialistas em saúde mental e associações de pacientes, pretende estimular a busca por ajuda médica e a empatia por meio de uma linguagem lúdica que explica o que é depressão, como é feito o diagnóstico, quais são os tratamentos e como apoiar uma pessoa que sofre com a doença.

O Projeto Help, que presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio, oferecerá um espaço de escuta conhecido como cantinho do desabafo nas estações Luz, nesta sexta e no dia 28, Capão Redondo, no dia 14, Largo Treze, no dia 17, e Campo Limpo, no dia 24, sempre das 14h às 16h. Os voluntários que fazem parte da ação passam por um treinamento com especialistas da área da saúde mental.

Na São Paulo-Morumbi, o Projeto Help apresenta uma exposição de painéis sobre a valorização da vida.

A Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), que lançou em 1º deste mês a campanha Bem Me Quer, Bem Me Quero, também distribui cartilhas nos nichos de leitura das linhas 4-amarela e 5-lilás com informações sobre depressão, transtorno bipolar e ansiedade. O público também poderá fazer download gratuito do material no hotsite (bemmequerbemmequero.com).

O girassol foi escolhido como o símbolo da ação da Abrata pela cor amarela, por representar a felicidade e, de acordo com a campanha, precisar do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em dias nublados.

A planta está presente nos painéis do artista paulistano Apolo Torres que ficarão expostos nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô. As três obras são iguais e têm 3 metros de largura e 2,40 metros de altura.

Painel do artista paulistano Apolo Torres que ficará expostos nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô de São Paulo (Divulgação)
Painel do artista paulistano Apolo Torres que ficará exposto nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô de São Paulo (Divulgação)

Todas as ações fazem parte do Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

Movimento Falar Inspira Vida
até 30 de setembro, das 10h às 16h
• Game na estação Paulista, linha 4-amarela
• Distribuição de cartilhas nos nichos de leitura de todas as estações das linhas 4-amarela e 5-lilás serão
• Painéis informativos

Cantinho do desabafo
Dias 10 e 28, na estação Luz, das 14h às 16h
Dia 14, na estação Capão Redondo, das 14h às 16h
Dia 17, na estação Largo Treze, das 14h às 16h
Dia 24, na estação Campo Limpo, das 14h às 16h

Bem Me Quer, Bem Me Quero
painéis de Apolo Torres nas estações Sé, Luz e Consolação, até 30/9
acesse o conteúdo da campanha com informações sobre saúde mental em bemmequerbemmequero.com

SE ESTIVER EM SOFRIMENTO, PROCURE O CVV

O CVV foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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Com girassol como símbolo e painéis no metrô de SP, Abrata promove campanha no Setembro Amarelo https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/01/com-girassol-como-simbolo-e-paineis-no-metro-de-sp-abrata-promove-campanha-no-setembro-amarelo/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/01/com-girassol-como-simbolo-e-paineis-no-metro-de-sp-abrata-promove-campanha-no-setembro-amarelo/#respond Wed, 01 Sep 2021 10:00:15 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Arte-Apolo-Torres-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1003 A Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) lança nesta quarta-feira (1º) a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, que tem como objetivo conscientizar a população sobre esses distúrbios durante o Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio.

A iniciativa, que ocorre em parceria com a empresa global de saúde Viatris, destaca a importância de fazer parte de uma rede de apoio e amparar quem precisa, bem como estimular as pessoas a procurar e aceitar ajuda.

O girassol foi escolhido como o símbolo da ação pela cor amarela, por representar a felicidade e, de acordo com a campanha, precisar do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em dias nublados.

A planta está presente nos painéis do artista paulistano Apolo Torres que ficarão expostos nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô de São Paulo. As três obras são iguais e têm 3 metros de largura e 2,40 metros de altura.

“A predominância do roxo e do amarelo conversa diretamente com as cores das peças da campanha. Optei pela combinação de tons mais quentes com mais escuros e saturados em um cenário ensolarado e, ao mesmo tempo, chuvoso para representar a mistura de sentimentos pelos quais esses pacientes costumam passar ao longo do processo dessas doenças”, conta Apolo.

O público também poderá fazer download gratuito da arte no hotsite da campanha (bemmequerbemmequero.com). A página traz informações sobre depressão, ansiedade e suicídio.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. O Brasil lidera o ranking de casos na América Latina, com 11,5 milhões de brasileiros com a doença. O país também ocupa o topo do mais ansioso do mundo, com 19 milhões de pessoas sofrendo com esse transtorno.

De acordo com Alexandrina Meleiro, psiquiatra e membro do conselho científico da Abrata, quase todos os casos de suicídio têm relação com transtornos mentais –em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias químicas.

“Praticamente todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica. As estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, diz a médica.

O suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. Alexandrina explica que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+, médicos, policiais e membros das Forças Armadas também são grupos que demonstram alta incidência no Brasil.

O primeiro passo para tratar os transtornos mentais é admitir que se está doente e que precisa de ajuda, afirma Marta Axthelm, presidente da Abrata. “É muito comum a negação do problema. A partir daí, é importante se abrir com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica. Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento”, observa.

Para fazer parte de uma rede de apoio eficaz e ajudar uma pessoa em sofrimento é preciso querer participar, ter empatia, disponibilidade de tempo, compreender que se trata de uma doença e escutar sem julgar. A rede de apoio vai além da família e inclui todos aqueles que fazem parte do círculo social mais próximo do paciente.

Desinformação, preconceito, banalização e tabus são os maiores inimigos da depressão. É comum confundir a doença com tristeza, que é algo que todas as pessoas vivenciam em algum momento da vida e é passageiro. A depressão costuma vir acompanhada de indisposição generalizada, desinteresse em estar com a família e amigos, desmotivação com estudo e trabalho, baixa autoestima, irritabilidade, agressividade, sentimento de inutilidade e sensação de ser um fardo para as pessoas em volta.

O mesmo vale para a ansiedade, que é natural ao comportamento humano. “O problema é quando a ansiedade atinge um nível muito alto e passa a atrapalhar a concentração, a atenção, os relacionamentos e as atividades do dia a dia”, esclarece Alexandrina.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

O CVV foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV inicia campanha do Setembro Amarelo com simpósio online e gratuito sobre prevenção do suicídio https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/#respond Wed, 18 Aug 2021 10:00:36 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/ipe2-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=966 O CVV (Centro de Valorização da Vida) inicia a campanha do Setembro Amarelo deste ano, a segunda durante a pandemia da Covid-19, com o XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio.

O evento é gratuito e ocorre de forma online pelo canal no YouTube do CVV, de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h. Para participar, é preciso fazer inscrição na plataforma Sympla.

O tema do primeiro encontro, na segunda-feira, é “Família – Intenso Convívio Familiar na Pandemia” e será debatido pela coordenadora do Naamu (Núcleo de Atendimento e Acolhimento à Mulher) Andreia Melo, pela psicóloga Anita Bacellar, pelo psiquiatra Arthur Guerra e pelo maestro e educador Márcio Faria. A mediação será feita por André Lorenzetti, jornalista e assessor do CVV.

Na terça-feira, o bate-papo será sobre “Educação – Novo Modelo de Ensino e Aprendizagem” com a participação da psicóloga Nara Côrtes Andrade, da professora Iraides Nunes dos Santos e do fundador da ONG Doutores da Alegria Wellington Nogueira. A mediação ficará por conta do psiquiatra Rodrigo Gasparini.

Com o tópico “Trabalho – Desafios e Estratégias em Busca do Acolhimento e da Saúde Emocional”, a conversa de quarta terá a presença da psiquiatra Alexandrina Meleiro, do médico Danilo Satanzani, da enfermeira Josileide Bezerra, da psicóloga Adriana Dornellas, com mediação do jornalista Pedro Melo.

Na última transmissão, na quinta-feira, o conselheiro Will Hall, o psiquiatra Fernando Fernandes, a neuropediatra Ana Rosa Airão e a assistente social Olgair Marques, com a mediação do jornalista Carlos Abranches, falam sobre “Resiliência – A Arte de Superar Desafios”.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

Segundo o Ministério da Saúde, o mais recente boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio aponta que, em 2018, foram registradas 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em todo o Brasil. De 2009 a 2018, 115.072 pessoas cometeram suicídio no país.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio
Quando de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h
Onde no canal do CVV no YouTube
Inscrições gratuitas, pela plataforma Sympla

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Após superar depressão, atleta refugiado do levantamento de peso estreia em Tóquio-2020 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/apos-superar-depressao-atleta-refugiado-do-levantamento-de-peso-estreia-em-toquio-2020/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/apos-superar-depressao-atleta-refugiado-do-levantamento-de-peso-estreia-em-toquio-2020/#respond Fri, 30 Jul 2021 21:00:31 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/cury-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=936 Cyrille Tchatchet II é o único atleta refugiado representante do levantamento de peso nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Mas, antes de se tornar recordista britânico na modalidade e se classificar para sua primeira Olimpíada, Cyrille enfrentou diversos desafios, inclusive com sua saúde mental.

Os problemas começaram a surgir em 2014, quando, algumas semanas após terminar em quinto lugar no evento de levantamento de peso dos 85 kg nos Jogos da Comunidade Britânica, em Glasgow, o atleta se viu sem dinheiro, sem comida e vivendo nas ruas de Brighton, no Reino Unido. Neste momento, aos 19 anos, ele fugiu do centro de treinamento de sua equipe por temer ter que voltar ao seu país de origem, Camarões.

Vivendo sob uma ponte em uma cidade britânica desconhecida e sem contato com pessoas próximas, Cyrille chegou a pensar em cometer suicídio. “Por que estou fazendo isto? Por que estou perdendo tempo? Basta me matar”, ele disse que pensava. “Eu estava vivendo sob uma ponte em uma nova cidade em um novo país. Eu não conhecia ninguém”, disse o atleta em uma entrevista ao canal do COI (Comitê Olímpico Internacional).

A situação mudou quando ele encontrou o número de telefone de uma instituição de caridade que oferecia suporte a pessoas que estavam enfrentando problemas de saúde mental. O jovem pediu ajuda ao centro de suporte emocional em um centro de refugiados em Dover. Quando seu reconhecimento como refugiado foi aprovado pelo governo, ele foi transferido para Birmingham, onde pôde cuidar de sua saúde mental.

Com o esporte, o camaronês começou a reconstruir sua vida, sendo atleta do levantamento de peso –modalidade presente em sua vida desde os 14 anos de idade.

Cyrille voltou a treinar em um clube local de Birmingham e logo conseguiu participar de campeonatos regionais britânicos. Tornou-se o campeão britânico dos 94 kg e 96 kg e foi contemplado com uma bolsa de estudos para atletas refugiados, financiada pelo COI.

Agora, em uma nova fase e muito próximo de realizar o sonho olímpico, Tchatchet se concentra também em sua formação profissional como enfermeiro de saúde mental pela Universidade de Middlesex. Inspirado pela atuação dos médicos e enfermeiros durante seu tratamento, o atleta espera poder começar um mestrado na área para retribuir o apoio que recebeu e oferecer suporte a outras pessoas que também enfrentam questões de saúde mental.

“Um dos sonhos de qualquer esportista é ser considerado para as Olimpíadas. É um prazer estar entre os outros atletas que integram e representam a Equipe Olímpica de Refugiados em Tóquio 2020”, disse Cyrille ao COI.

Cyrille estreia nas Olimpíadas nesta sexta-feira (30), às 23h50 no horário de Brasília (as finais serão transmitidas ao vivo pelo canal SporTV; veja programação)

No Brasil, ligue para o CVV
O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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Projeto Help distribui cartas e promove cantinho do desabafo em estações de metrô em SP https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/projeto-help-distribui-cartas-e-promove-cantinho-do-desabafo-em-estacoes-de-metro-em-sp/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/projeto-help-distribui-cartas-e-promove-cantinho-do-desabafo-em-estacoes-de-metro-em-sp/#respond Tue, 13 Jul 2021 10:00:56 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/Hel_WhatsApp-Image-2021-07-12-at-19.16.56-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=887 O Projeto Help, que presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio, promove ações nesta terça-feira (13) e nos dias 20 e 27 deste mês em estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás do metrô de São Paulo.

Cartas com mensagens de apoio escritas por voluntários serão colocadas nos nichos de leitura nas paradas São Paulo-Morumbi, Pinheiros e Luz, da linha 4-Amarela, e Capão Redondo, Largo Treze e Chácara Klabin, da linha 5-Lilás, para serem retiradas pelos passageiros.

Além das palavras de acolhimento, os bilhetes distribuídos também terão o número de WhatsApp (11) 4200-0034 para quem quiser conversar com um voluntário.

Nos mesmos dias, nos nichos de leitura das 27 estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, os passageiros encontrarão cartilhas com informações sobre depressão e saúde mental.

No dia 27, das 14h às 16h, o Projeto Help organizará na estação Luz o cantinho do desabafo, um espaço reservado para escuta em que os passageiros poderão conversar com voluntários.

O Projeto Help foi criado em São Paulo há mais de dez anos por integrantes da Força Jovem Universal (movimento da Igreja Universal) e é coordenado por Carlos Eduardo Ferreira de Souza.

Para fazer parte do grupo composto por jovens que, na maioria, superaram problemas psicológicos, os voluntários passam por um treinamento com especialistas da área da saúde mental.

Campanha das cartas
Quando
dias 13, 20 e 27 de julho, a partir das 10h
Onde linha 4-Amarela, nos nichos de leitura das estações São Paulo-Morumbi, Pinheiros e Luz, e linha 5-Lilás, nos nichos de leitura das estações Capão Redondo, Campo Limpo e Largo Treze

Campanha do cantinho do desabafo
Quando
dia 27 de julho, das 14h às 16h
Onde linha 4-Amarela, na estação Luz

Projeto Help
Instagram @help.fju
Facebook facebook.com/helpfju 
WhatsApp (11) 4200-0034

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Metrô de São Paulo ganha vagão do acolhimento no Setembro Amarelo https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/03/metro-de-sao-paulo-ganha-vagao-do-acolhimento-no-setembro-amarelo/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/03/metro-de-sao-paulo-ganha-vagao-do-acolhimento-no-setembro-amarelo/#respond Thu, 03 Sep 2020 10:00:33 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/metrocapa-300x213.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=330 Quem fala em suicídio faz para chamar a atenção? Procurar um psiquiatra é exagero? Essas são algumas das frases que cobrem o interior de um vagão da linha 4-amarela do metrô de São Paulo.

A instalação, inaugurada na terça-feira (1º), é uma iniciativa do movimento Falar Inspira Vida e ficará disponível até o dia 30. A campanha faz parte do Setembro Amarelo, mês da prevenção do suicídio.

O objetivo é conscientizar os passageiros sobre expressões que são ditas no dia a dia para pessoas que sofrem de depressão e refletem o preconceito que ainda existe em torno dos transtornos de saúde mental.

Além das frases, um QR code colocado no vagão e também nas paredes das estações das linhas 4-amarela e 5-lilás redirecionará o usuário que mirar a câmera do seu celular para o guia “Depressão: Quando Saber Falar e Ouvir Inspira a Vida“.

Com 58 páginas, o guia traz dicas de como falar sobre depressão tanto para quem sofre com a doença como para quem convive com um amigo ou familiar que não esteja bem.

Há explicações sobre depressão, transtorno de ansiedade generalizada, burnout, transtorno afetivo bipolar e prevenção do suicídio. A cartilha também mostra como e onde pedir ajuda.

Versões impressas desse guia estão disponíveis gratuitamente nas 27 estações que compõem as linhas 4-amarela e 5-lilás para quem quiser pegar.

Um vídeo sobre a importância de falar sobre saúde mental também faz parte da campanha.

O movimento Falar Inspira Vida, liderado pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, marca o Setembro Amarelo e pretende requalificar a conversa sobre depressão por meio do conhecimento, contribuindo para um ambiente mais favorável a quem precisa de apoio especializado. O projeto conta com a participação da Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), CVV (Centro de Valorização da Vida), Departamento de Psiquiatria da Unifesp, (CDD) Instituto Crônicos do Dia a Dia, Instituto Vita Alere, Vitalk e revista VEJA Saúde.

Movimento Falar Inspira Vida – Setembro Amarelo
Quando 1º a 30 de setembro
Onde estações das linhas 4-amarela e 5-lilás do metrô
Cartilha Depressão: Quando Saber Falar e Ouvir Inspira a Vida: faça o download aqui
Clique aqui e veja mais informações no site Falar Inspira Vida

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CVV destaca autocuidado e empatia no Setembro Amarelo em meio a pandemia https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/cvv-destaca-autocuidado-e-empatia-no-setembro-amarelo-em-meio-a-pandemia/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/cvv-destaca-autocuidado-e-empatia-no-setembro-amarelo-em-meio-a-pandemia/#respond Tue, 01 Sep 2020 10:00:37 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/48f5fe17f96bd29bb1ae31da7551e5397f97ba249af928f7fcaf7864d57b8811_5ae6c7cbc51dc-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=312 Como falar sobre prevenção do suicídio durante a pandemia do novo coronavírus? Essa foi uma das preocupações do CVV (Centro de Valorização da Vida) para lançar a campanha do Setembro Amarelo neste ano.

“Estamos todos passando por um momento de fragilidade emocional”, diz Carlos Correia, 67, porta-voz e voluntário do CVV há 28 anos.

Com as mais de 121 mil mortes causadas pela Covid-19 no país, a associação decidiu destacar neste ano a importância do autocuidado e da empatia.

“A pandemia trouxe uma onda de tristeza e pessimismo, por isso mudamos um pouco o foco para o autocuidado. Não só o autocuidado físico, sobre usar máscara e manter os hábitos de higiene, mas também para a saúde mental“, explica Carlos.

“É importante que cada um de nós aprenda o autocuidado. Nós vamos ao dentista quando temos dor de dente, não é? Então também devemos ir a um psicólogo ou psiquiatra se estamos passando por um sofrimento emocional”, observa.

A empatia é reforçada no vídeo “Pessoas precisam de pessoas”, publicado no canal do CVV no YouTube, na sexta-feira (28).

A campanha destaca a ideia de que somos todos iguais. E o que separa a pessoa que está procurando ajuda daquela que está oferendo são apenas circunstâncias da vida.

“Se nós nos escutássemos mais uns aos outros, teríamos uma sociedade mais fraterna”, diz Carlos.

Na falta de ter alguém com quem conversar, ou se a pessoa não se sente à vontade para falar sobre seus problemas com um amigo ou um familiar, os voluntários do CVV estão disponíveis 24 horas pelo telefone 188. A ligação é gratuita.

A conversa também pode acontecer por email ou chat em diferentes horários (veja os contatos abaixo). Os atendimentos presenciais estão temporariamente suspensos devido à pandemia.

Atualmente, o CVV conta com 4.200 voluntários em todo o país. São feitos cerca de 10 mil atendimentos telefônicos diariamente –esse número, segundo Carlos, não aumentou durante a quarentena, embora estudos apontem aumento de sintomas de ansiedade e de depressão no período.

Antes do início da pandemia, em março, menos de 10% dos atendimentos telefônicos eram realizados remotamente (com os voluntário em home office) e, em menos de dois meses, esse modelo saltou para mais de 60%. Com a mudança, foi possível manter as cerca de 250 mil ligações, que totalizam cerca de 3.000 horas por mês.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela
Federação Mundial para Saúde Mental.

Segundo o Ministério da Saúde, o mais recente boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio aponta que, em 2018, foram registradas 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em todo o Brasil. De 2009 a 2018, 115.072 pessoas cometeram suicídio no país.

 

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

 

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Instituto inicia campanha para Setembro Amarelo com cartilhas, baralho para educadores e workshop para profissionais da mídia https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/08/20/instituto-inicia-campanha-para-setembro-amarelo-com-cartilhas-baralho-para-educadores-e-workshop-para-profissionais-da-midia/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/08/20/instituto-inicia-campanha-para-setembro-amarelo-com-cartilhas-baralho-para-educadores-e-workshop-para-profissionais-da-midia/#respond Thu, 20 Aug 2020 10:00:22 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/ipe2-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=296 O instituto Vita Alere, que desenvolve projetos e pesquisas relacionados à saúde mental, deu início, na segunda-feira (17), à campanha para o Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio.

O grupo publicou em seu site a cartilha Mapa da Saúde Mental, que reúne em 30 páginas informações sobre como identificar alguém que precisa de ajuda, como a pessoa em sofrimento pode pedir esse apoio e como funcionam –e quando procurar– o Caps (Centro de Atenção Psicossocial), o Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental), os hospitais psiquiátricos e outros lugares que oferecem atendimento psicológico e psiquiátrico.

“O objetivo é orientar tanto a família e amigos quanto as próprias pessoas que estejam passando por momentos difíceis”, diz Karen Scavacini, psicóloga e fundadora do Vita Alere.

Entre os sinais de que algo não está bem estão a tristeza persistente, a perda de interesse por atividades que antes geravam prazer, irritação ou agressividade sem motivo e o tédio constante.

O material também informa quais são os principais sintomas da depressão, da ansiedade, da síndrome do pânico, do transtorno afetivo bipolar e da síndrome de burnout.

Essas explicações, no entanto, não devem substituir uma consulta a um psicólogo ou psiquiatra, esclarece Karen.

A cartilha traz orientações sobre como profissionais da mídia devem abordar o tema –não divulgar o método utilizado e cartas deixadas são algumas delas– e também para professores, que muitas vezes são os primeiros a identificar o sofrimento emocional de um aluno.

A iniciativa do Vita Alere faz parte do mapa da saúde mental, plataforma lançada pelo instituto em maio deste ano com endereços e contatos de serviços gratuitos de psicologia e psiquiatria.

O mapa da saúde mental, que teve apoio técnico do Google, traz um catálogo virtual, com contatos para atendimento online, e um mapa presencial, com endereços de Caps (Centro de Atenção Psicossocial), Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental ), hospitais psiquiátricos, ONGs e clínicas de faculdades.

O site também indica o atendimento de acordo com o tipo de paciente: para o público em geral, para profissionais da saúde e para grupos específicos, como pessoas que perderam parentes e amigos por Covid-19idososgestantes e adolescentes.

Após a publicação da cartilha, a próxima ação do Vita Alere para a prevenção do suicídio será em setembro, quando o instituto irá disponibilizar em seu site um baralho para download gratuito.

O baralho será voltado para pais e educadores que se deparam com o desafio de conversar com crianças e adolescentes sobre temas como depressão, bullying e comportamento suicida.

As cartas terão 40 perguntas que podem ser feitas aos jovens, como “Você já sentiu vontade de se machucar?”, “Você tem algum segredo que traz sofrimento ou angústia?” ou “Você já quis ‘sumir’ em algum momento?”

Cada uma dessas questões vem com uma sugestão de resposta para o responsável dar à criança ou ao adolescente e desenvolver o diálogo.

“O baralho virá com orientações para que pais e professores possam abordar temas de saúde mental com filhos e alunos e também saibam identificar possíveis problemas emocionais”, diz Karen.

Outra iniciativa lançada pelo instituto é uma cartilha de posvenção, que é o trabalho voltado para pessoas que perderam amigos e entes queridos para o suicídio.

A apostila Posvenção – Orientações para Cuidado ao Luto por Suicídio também tem 30 páginas, traz textos sobre o impacto que essa morte causa na família e o tabu que envolve o assunto. Também há dicas sobre grupos de apoio e sugestões de filmes e livros sobre o tema.

O Vita Alere também irá promover, no dia 1º de setembro, um workshop online gratuito para capacitar profissionais da mídia sobre como falar de forma segura sobre o suicídio. As vagas são limitadas e as inscrições já estão abertas no site de eventos Sympla.

O evento terá a participação de Karen e da jornalista Camila Appel, autora do blog Morte sem Tabu, da Folha, entre outros profissionais.

 

Instituto Vita Alere
Cartilha Mapa da Saúde Mental: faça o download aqui
Cartilha Posvenção – Orientações para Cuidado ao Luto por Suicídio: faça o download aqui
Mapa da Saúde Mental: acesse aqui
Workshop sobre como falar sobre suicídio na mídia, 1/9, das 9h às 11h: faça inscrição aqui

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Instituto lança mapa da saúde mental com serviços gratuitos em todo o Brasil https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/05/14/instituto-lanca-mapa-da-saude-mental-com-servicos-gratuitos-em-todo-o-brasil/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/05/14/instituto-lanca-mapa-da-saude-mental-com-servicos-gratuitos-em-todo-o-brasil/#respond Thu, 14 May 2020 10:00:45 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/camma.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=159 O instituto Vita Alere, que desenvolve projetos e pesquisas relacionados à saúde mental, lançou na segunda-feira (11) um site que mostra onde e como buscar serviços gratuitos de psicologia e psiquiatria.

A iniciativa, que teve apoio técnico do Google, traz um mapa virtual, com contatos para atendimento online, e um mapa presencial, com endereços de Caps (Centro de Atenção Psicossocial), Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental ), hospitais psiquiátricos, ONGs e clínicas de faculdades.

O site também indica o atendimento de acordo com o tipo de paciente: para o público em geral, para profissionais da saúde e para grupos específicos, como pessoas que perderam parentes e amigos por Covid-19, idosos, gestantes e adolescentes.

Karen Scavacini, psicóloga e fundadora do Vita Alere, conta que o mapa seria lançado daqui a alguns meses, mas a equipe decidiu antecipar a estreia devido à pandemia do novo coronavírus e à maior busca por atendimento psicológico durante a quarentena.

Para facilitar qual tipo de ajuda buscar, o site tem um guia que explica como funciona o tratamento com um psicólogo, o que faz um psiquiatra, em quais situações se deve procurar um hospital psiquiátrico, por exemplo.

“A gente fala para as pessoas procurarem ajuda, mas nem sempre elas sabem onde buscar essa ajuda e qual tipo de ajuda elas precisam”, observa Karen.

A psicóloga conta que nos próximos dias será publicada uma lista com os principais sintomas de cada transtorno mental. “Obviamente, a ideia não é fazer um diagnóstico, mas orientar o público sobre um psicoeducação mesmo. Para que as pessoas que se identifiquem com alguns sintomas saibam que ações elas podem tomar”, diz.

O site também traz dicas de segurança digital para quem procura atendimento online.

Fundado em 2013, o Vita Alere tem foco em educação socioemocional, prevenção e posvenção do suicídio e autolesão. “Posvenção é todo o trabalho que a gente faz específico para pessoas que perderam amigos e parentes por suicídio”, explica.

O mapa da saúde mental, lançado pelo instituto, tem apoio do CVV (Centro de Valorização da Vida), da Abeps (Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio), do IASP (International Association for Suicide Prevention) e da SaferNet.

Acesse o mapa da saúde mental em mapasaudemental.com.br.

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