Saúde Mental https://saudemental.blogfolha.uol.com.br Informação para superar transtornos e dicas para o bem-estar da mente Tue, 14 Dec 2021 02:30:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 É possível ter um transtorno psicológico e viver bem, diz psicóloga Ana Gabriela Andriani https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/e-possivel-ter-um-transtorno-psicologico-e-viver-bem-diz-psicologa-ana-gabriela-andriani/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/e-possivel-ter-um-transtorno-psicologico-e-viver-bem-diz-psicologa-ana-gabriela-andriani/#respond Sun, 10 Oct 2021 10:00:18 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/WhatsApp-Image-2021-10-09-at-12.42.10-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1208 O que é ter saúde mental? Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a saúde mental é um estado de equilíbrio psíquico, físico e que envolve questões sociais. Não é definida apenas pela ausência de uma doença.

A psicóloga Ana Gabriela Andriani concorda com esse conceito. “É possível ter um transtorno ou um distúrbio de personalidade e ter uma vida equilibrada. Considerando que uma vida equilibrada não significa uma vida sem momentos de desestabilização, de tristeza e de desorganização”, observa.

Andriani ressalta que todos nós, tendo ou não um diagnóstico de transtorno mental, sofremos oscilações emocionais ao longo da vida. Para evitar as crises, quando for necessário, é preciso buscar tratamento medicamentoso com um psiquiatra e fazer psicoterapia.

Ela explica que a terapia é um caminho para o autoconhecimento. “É um trabalho em que a pessoa vai poder se conhecer melhor, entender o que está sentindo, o que se passa com ela e qual é o sentido disso que está acontecendo com ela, de onde veio isso. E aí ela vai conseguir elaborar e pensar também como reagir.”

Neste domingo (10) é celebrado do Dia Mundial da Saúde Mental. A data foi criada em 1992 por iniciativa da Federação Mundial para Saúde Mental com o objetivo de educar e conscientizar a população sobre a importância do tema e diminuir o estigma social.

Na entrevista a seguir, a psicóloga fala sobre a ideia que temos a respeito do que é uma mente sã e sobre os impactos culturais e históricos no psicológico da sociedade.

A depressão já foi chamada de “mal do século”. Atualmente, o burnout tem sido associado à geração millennial (pessoas nascidas entre 1980 e 1995). Como você vê essa relação entre transtornos e gerações? 
Sem dúvida existe uma correlação entre o momento social e histórico e os transtornos psíquicos que são produzidos ali. Porque os transtornos psíquicos são constituídos a partir das condições de vida das pessoas, da cultura da sociedade e do que acontece ali em termos sociais. Então, por exemplo, na época do Sigmund Freud (1856-1939), que era uma época de grande repressão sexual, o transtorno mais comum, ao qual ele de dedicou a estudar, era a histeria. Em períodos pós-guerra, principalmente depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), surgiam neuroses de guerra, que são caracterizadas por depressão e por grandes traumas. Hoje, num momento que a gente tem uma cultura que valoriza muito a aceleração e a alta performance, a gente vê crises de ansiedade, burnout e crises de pânico como sendo os transtornos mais vigentes.

Agora, para a gente conseguir elaborar, simbolizar o está vivendo, a gente precisa se conhecer. Saúde psíquica também tem a ver com autoconhecimento. Porque o autoconhecimento amplia a nossa capacidade de pensar sobre nós mesmos e sobre o mundo, sobre as nossas relações, sobre tudo que a gente está vivendo.

Receber um diagnóstico de transtorno psicológico pode ser um baque para algumas pessoas. É possível continuar tendo uma vida feliz e equilibrada mesmo convivendo com um transtorno e tendo que tomar medicações para o resto da vida? 
Sim, é possível ter um transtorno ou um distúrbio de personalidade e ter uma vida equilibrada. Considerando que uma vida equilibrada não significa uma vida sem momentos de desestabilização, de tristeza e de desorganização.

É importante considerar que a gente vai oscilar emocionalmente ao longo da vida. Em quem tem um transtorno ou um distúrbio de personalidade também vai sofrer oscilações. Mas é possível evitar uma crise expandida ou mesmo viver crises com o uso de medicamentos receitados por um psiquiatra. Mas não só isso. Também por meio da realização de uma psicoterapia, que é um trabalho em que a pessoa vai poder se conhecer melhor, entender o que está sentindo, o que se passa com ela e qual é o sentido disso que está acontecendo com ela, de onde veio isso. E aí ela vai conseguir elaborar e pensar também como reagir.

É importante dizer que o remédio sozinho não vai dar conta de tornar uma pessoa mais saudável. Ele é muito importante porque traz uma estabilidade, mas é o trabalho de psicoterapia que vai propiciar à pessoa se conhecer melhor, expandir sua capacidade de pensar sobre ela mesma, sobre o que está vivendo, e é isso que vai poder transformá-la.

Com a pandemia da Covid-19, o assunto saúde mental está sendo muito debatido. Você acha que a visibilidade que o tema tem recebido tem ajudado a diminuir o estigma em relação aos transtornos psicológicos? Ou ainda temos muito caminho pela frente? 
Acredito que sim, que os assuntos relacionados à saúde mental e aos transtornos psicológicos têm sido mais divulgados. Por exemplo, neste ano e no ano passado, por conta da pandemia, falou-se bastante sobre crises de casais, sobre relações familiares, sobre burnout, crises de pânico. Vários psicólogos se disponibilizaram a fazer atendimentos gratuitos.

Acho que o tema tem sido mais debatido e as pessoas têm tido mais informações sobre isso, o que é muito bom, porque as pessoas passam a ter uma ideia de que elas não precisam só cuidar do corpo, elas precisam cuidar também da saúde mental.

Aliás, faz parte do conceito saúde esse entrelaçamento entre corpo e psique. Acredito que tanto as empresas como área do esporte, todas essas instâncias têm se voltado mais para o cuidado com a saúde mental.

Casos como o da atleta Simone Biles, que deixou de disputar algumas provas nas Olimpíadas para priorizar a saúde mental, jogam uma luz sobre a necessidade de as pessoas respeitarem seus momentos. Você acha que estamos no fim da era do “trabalhe enquanto eles dormem”? 
O que vêm mudando é que tanto as instituições como as pessoas vêm percebendo a grande necessidade de cuidar da saúde mental. Estão percebendo que essas questões relacionadas à saúde mental não podem ser deixadas de lado, porque senão a pessoa que está lá na empresa não trabalha, o atleta não tem bom desempenho, ninguém consegue ficar com uma sensação de bem-estar e viver suas vidas de forma mais saudável.

Acho que a gente vive tempos em que é exigido alta performance, alto desempenho, até uma perfeição do corpo, do trabalho, do cuidado com os filhos e uma aceleração. Tudo isso é naturalmente produtor de ansiedade. Acho que isso não vai mudar, pelo menos por enquanto. A gente vive numa sociedade com essas características.

O que eu tenho impressão que vem mudando é a necessidade de cuidado com a saúde mental atrelado ao trabalho, atrelado à alta performance e ao bom desempenho. Então, por exemplo, no esporte, vem se percebendo a necessidade de se cuidar, de saber como esse atleta está emocionalmente nas suas relações familiares, de como ele está em termos de ansiedade, e das necessidades emocionais dele para que ele consiga estar bem para desempenhar um bom trabalho. Não é que agora vai ser cuidar da saúde mental e deixar a questão do desempenho de lado. A questão, e acho que essa é a grande mudança, é que vamos cuidar das duas coisas ao mesmo tempo, o psicológico atrelado ao físico e ao trabalho, ao desempenho profissional de maneira geral.

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Metrô de Salvador ganha sala para plantão de escuta permanente do CVV https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/#respond Fri, 24 Sep 2021 10:00:45 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Plantão-de-Escuta3-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1087 A estação Acesso Norte, que faz ligação entre as linhas 1 e 2 do metrô de Salvador, na Bahia, ganhou uma sala para oferecer atendimento de voluntários do CVV (Centro de Valorização da Vida) aos passageiros e colaboradores.

O espaço foi inaugurado em 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Durante a pandemia da Covid-19, as conversas serão virtuais. A área é individual e a pessoa pode ficar sozinha para falar com privacidade com um atendente do CVV pelo computador, que está lá disponível para isso.

Futuramente, quando a transmissão do coronavírus estiver mais controlada, os voluntários poderão atender presencialmente.

O serviço funciona sempre de segunda a sexta, exceto feriados, das 10h às 16h.

“É algo novo e que vai nos aproximar das pessoas. Teremos sempre um voluntário disponível para conversar por videoconferência com quem estiver no espaço, com a privacidade e a atenção necessárias para as pessoas que estão passando por momentos de angústia, solidão ou algum conflito”, conta Josiana Rocha, porta-voz do CVV em Salvador.

Para Álvaro Britto, gestor de comunicação da CCR Metrô Bahia, diz que a ação é uma iniciativa da companhia para levar serviços de saúde aos passageiros.

“Será um projeto permanente, tornando o serviço mais acessível para a sociedade, já que estará disponível em um local de fácil acesso e com ampla divulgação. Nossos Agentes de Atendimento e Segurança atuarão junto com o CVV para identificar pessoas que eventualmente queriam conhecer o espaço, bem como na organização da demanda”, explica.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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Com girassol como símbolo e painéis no metrô de SP, Abrata promove campanha no Setembro Amarelo https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/01/com-girassol-como-simbolo-e-paineis-no-metro-de-sp-abrata-promove-campanha-no-setembro-amarelo/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/01/com-girassol-como-simbolo-e-paineis-no-metro-de-sp-abrata-promove-campanha-no-setembro-amarelo/#respond Wed, 01 Sep 2021 10:00:15 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Arte-Apolo-Torres-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1003 A Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) lança nesta quarta-feira (1º) a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, que tem como objetivo conscientizar a população sobre esses distúrbios durante o Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio.

A iniciativa, que ocorre em parceria com a empresa global de saúde Viatris, destaca a importância de fazer parte de uma rede de apoio e amparar quem precisa, bem como estimular as pessoas a procurar e aceitar ajuda.

O girassol foi escolhido como o símbolo da ação pela cor amarela, por representar a felicidade e, de acordo com a campanha, precisar do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em dias nublados.

A planta está presente nos painéis do artista paulistano Apolo Torres que ficarão expostos nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô de São Paulo. As três obras são iguais e têm 3 metros de largura e 2,40 metros de altura.

“A predominância do roxo e do amarelo conversa diretamente com as cores das peças da campanha. Optei pela combinação de tons mais quentes com mais escuros e saturados em um cenário ensolarado e, ao mesmo tempo, chuvoso para representar a mistura de sentimentos pelos quais esses pacientes costumam passar ao longo do processo dessas doenças”, conta Apolo.

O público também poderá fazer download gratuito da arte no hotsite da campanha (bemmequerbemmequero.com). A página traz informações sobre depressão, ansiedade e suicídio.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. O Brasil lidera o ranking de casos na América Latina, com 11,5 milhões de brasileiros com a doença. O país também ocupa o topo do mais ansioso do mundo, com 19 milhões de pessoas sofrendo com esse transtorno.

De acordo com Alexandrina Meleiro, psiquiatra e membro do conselho científico da Abrata, quase todos os casos de suicídio têm relação com transtornos mentais –em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias químicas.

“Praticamente todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica. As estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, diz a médica.

O suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. Alexandrina explica que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+, médicos, policiais e membros das Forças Armadas também são grupos que demonstram alta incidência no Brasil.

O primeiro passo para tratar os transtornos mentais é admitir que se está doente e que precisa de ajuda, afirma Marta Axthelm, presidente da Abrata. “É muito comum a negação do problema. A partir daí, é importante se abrir com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica. Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento”, observa.

Para fazer parte de uma rede de apoio eficaz e ajudar uma pessoa em sofrimento é preciso querer participar, ter empatia, disponibilidade de tempo, compreender que se trata de uma doença e escutar sem julgar. A rede de apoio vai além da família e inclui todos aqueles que fazem parte do círculo social mais próximo do paciente.

Desinformação, preconceito, banalização e tabus são os maiores inimigos da depressão. É comum confundir a doença com tristeza, que é algo que todas as pessoas vivenciam em algum momento da vida e é passageiro. A depressão costuma vir acompanhada de indisposição generalizada, desinteresse em estar com a família e amigos, desmotivação com estudo e trabalho, baixa autoestima, irritabilidade, agressividade, sentimento de inutilidade e sensação de ser um fardo para as pessoas em volta.

O mesmo vale para a ansiedade, que é natural ao comportamento humano. “O problema é quando a ansiedade atinge um nível muito alto e passa a atrapalhar a concentração, a atenção, os relacionamentos e as atividades do dia a dia”, esclarece Alexandrina.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

O CVV foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV inicia campanha do Setembro Amarelo com simpósio online e gratuito sobre prevenção do suicídio https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/#respond Wed, 18 Aug 2021 10:00:36 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/ipe2-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=966 O CVV (Centro de Valorização da Vida) inicia a campanha do Setembro Amarelo deste ano, a segunda durante a pandemia da Covid-19, com o XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio.

O evento é gratuito e ocorre de forma online pelo canal no YouTube do CVV, de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h. Para participar, é preciso fazer inscrição na plataforma Sympla.

O tema do primeiro encontro, na segunda-feira, é “Família – Intenso Convívio Familiar na Pandemia” e será debatido pela coordenadora do Naamu (Núcleo de Atendimento e Acolhimento à Mulher) Andreia Melo, pela psicóloga Anita Bacellar, pelo psiquiatra Arthur Guerra e pelo maestro e educador Márcio Faria. A mediação será feita por André Lorenzetti, jornalista e assessor do CVV.

Na terça-feira, o bate-papo será sobre “Educação – Novo Modelo de Ensino e Aprendizagem” com a participação da psicóloga Nara Côrtes Andrade, da professora Iraides Nunes dos Santos e do fundador da ONG Doutores da Alegria Wellington Nogueira. A mediação ficará por conta do psiquiatra Rodrigo Gasparini.

Com o tópico “Trabalho – Desafios e Estratégias em Busca do Acolhimento e da Saúde Emocional”, a conversa de quarta terá a presença da psiquiatra Alexandrina Meleiro, do médico Danilo Satanzani, da enfermeira Josileide Bezerra, da psicóloga Adriana Dornellas, com mediação do jornalista Pedro Melo.

Na última transmissão, na quinta-feira, o conselheiro Will Hall, o psiquiatra Fernando Fernandes, a neuropediatra Ana Rosa Airão e a assistente social Olgair Marques, com a mediação do jornalista Carlos Abranches, falam sobre “Resiliência – A Arte de Superar Desafios”.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

Segundo o Ministério da Saúde, o mais recente boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio aponta que, em 2018, foram registradas 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em todo o Brasil. De 2009 a 2018, 115.072 pessoas cometeram suicídio no país.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio
Quando de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h
Onde no canal do CVV no YouTube
Inscrições gratuitas, pela plataforma Sympla

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Após superar depressão, atleta refugiado do levantamento de peso estreia em Tóquio-2020 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/apos-superar-depressao-atleta-refugiado-do-levantamento-de-peso-estreia-em-toquio-2020/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/apos-superar-depressao-atleta-refugiado-do-levantamento-de-peso-estreia-em-toquio-2020/#respond Fri, 30 Jul 2021 21:00:31 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/cury-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=936 Cyrille Tchatchet II é o único atleta refugiado representante do levantamento de peso nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Mas, antes de se tornar recordista britânico na modalidade e se classificar para sua primeira Olimpíada, Cyrille enfrentou diversos desafios, inclusive com sua saúde mental.

Os problemas começaram a surgir em 2014, quando, algumas semanas após terminar em quinto lugar no evento de levantamento de peso dos 85 kg nos Jogos da Comunidade Britânica, em Glasgow, o atleta se viu sem dinheiro, sem comida e vivendo nas ruas de Brighton, no Reino Unido. Neste momento, aos 19 anos, ele fugiu do centro de treinamento de sua equipe por temer ter que voltar ao seu país de origem, Camarões.

Vivendo sob uma ponte em uma cidade britânica desconhecida e sem contato com pessoas próximas, Cyrille chegou a pensar em cometer suicídio. “Por que estou fazendo isto? Por que estou perdendo tempo? Basta me matar”, ele disse que pensava. “Eu estava vivendo sob uma ponte em uma nova cidade em um novo país. Eu não conhecia ninguém”, disse o atleta em uma entrevista ao canal do COI (Comitê Olímpico Internacional).

A situação mudou quando ele encontrou o número de telefone de uma instituição de caridade que oferecia suporte a pessoas que estavam enfrentando problemas de saúde mental. O jovem pediu ajuda ao centro de suporte emocional em um centro de refugiados em Dover. Quando seu reconhecimento como refugiado foi aprovado pelo governo, ele foi transferido para Birmingham, onde pôde cuidar de sua saúde mental.

Com o esporte, o camaronês começou a reconstruir sua vida, sendo atleta do levantamento de peso –modalidade presente em sua vida desde os 14 anos de idade.

Cyrille voltou a treinar em um clube local de Birmingham e logo conseguiu participar de campeonatos regionais britânicos. Tornou-se o campeão britânico dos 94 kg e 96 kg e foi contemplado com uma bolsa de estudos para atletas refugiados, financiada pelo COI.

Agora, em uma nova fase e muito próximo de realizar o sonho olímpico, Tchatchet se concentra também em sua formação profissional como enfermeiro de saúde mental pela Universidade de Middlesex. Inspirado pela atuação dos médicos e enfermeiros durante seu tratamento, o atleta espera poder começar um mestrado na área para retribuir o apoio que recebeu e oferecer suporte a outras pessoas que também enfrentam questões de saúde mental.

“Um dos sonhos de qualquer esportista é ser considerado para as Olimpíadas. É um prazer estar entre os outros atletas que integram e representam a Equipe Olímpica de Refugiados em Tóquio 2020”, disse Cyrille ao COI.

Cyrille estreia nas Olimpíadas nesta sexta-feira (30), às 23h50 no horário de Brasília (as finais serão transmitidas ao vivo pelo canal SporTV; veja programação)

No Brasil, ligue para o CVV
O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
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Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV promove live sobre depressão e ansiedade nesta segunda https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/cvv-promove-live-sobre-depressao-e-ansiedade-nesta-segunda/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/cvv-promove-live-sobre-depressao-e-ansiedade-nesta-segunda/#respond Mon, 05 Jul 2021 10:00:35 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/198f0c3d9e981cd75c12e18154d8eebf283a46f90c96a8b57934144637b3d578_5ae6cd9798dc7.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=840 CVV (Centro de Valorização da Vida) promove nesta segunda-feira (5), às 19h30, uma live com Alexandrina Meleiro, psiquiatra e vice-presidente da ABEPS (Associação Brasileira de Estudos e Prevenção de Suicídio), sobre depressão e ansiedade.

O evento faz parte do programa “Como Vai Você?”, do CVV, e será transmitido pelo canal do YouTube e pela página do Facebook da associação.

Dados preliminares de uma pesquisa global liderada pela Universidade Estadual de Ohio (EUA) apontam que o Brasil é líder em índices de depressão e ansiedade durante a pandemia da Covid-19 quando comparado a outras dez nações.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV destaca a importância da escuta acolhedora neste Natal https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/12/22/cvv-destaca-a-importancia-da-escuta-acolhedora-neste-natal/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/12/22/cvv-destaca-a-importancia-da-escuta-acolhedora-neste-natal/#respond Tue, 22 Dec 2020 10:00:37 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/arve-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=522 O Natal será mais triste para todos em 2020. A pandemia da Covid-19 já deixou mais de 187 mil mortos no país até esta terça-feira (22).

De uma forma ou de outra, todas as famílias foram impactadas pela doença neste ano. Há aquelas que estão em luto, outras que estão passando por dificuldades financeiras.

Para piorar, o isolamento social não permite que as pessoas se reúnam e se abracem como costumam fazer nas festas de fim de ano.

“Ninguém pode carregar esse fardo sozinho”, diz o engenheiro Carlos Correia, 67, porta-voz e voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida) há 28 anos.

Para ele, a única forma de minimizar o sofrimento nesse cenário é falar sobre os seus sentimentos.

“Não deixe de estar presente, mesmo que virtualmente. Se você está bem, mas conhece alguém que não está, ligue para essa pessoa, mande uma mensagem. Mostre que ela não está sozinha.”

Estar disposto a ouvir o próximo de maneira acolhedora é a mensagem que o CVV destaca neste Natal.

“Uma conversa sem julgamentos pode dar início a uma reflexão sobre como temos agido e o que podemos fazer daqui para frente, apesar de todas as dificuldades”, observa.

Para Carlos, o segredo da escuta acolhedora  é que ela se desarma e abaixa a tensão no diálogo. “Muitas pessoas que ligam para a gente estão fragilizadas, sem conseguir pensar direito. Ao fazer um desabafo, elas começam a enxergar soluções que não viam antes. Isso pode ser o primeiro passo para procurar uma ajuda profissional, com um psicólogo ou psiquiatra, por exemplo.”

Mesmo antes do surgimento da pandemia, sintomas de depressão e a solidão no período de Natal costumam fazer a procura pelo CVV aumentar 20% em dezembro.

Atualmente, a entidade conta com 4.200 voluntários em todo o país. São feitos cerca de 10 mil atendimentos telefônicos diariamente –esse número, segundo Carlos, não aumentou durante a quarentena, embora estudos apontem aumento de sintomas de ansiedade e de depressão no período.

Na falta de ter alguém com quem conversar, ou se a pessoa não se sente à vontade para falar sobre seus problemas com um amigo ou um familiar, os voluntários do CVV estão disponíveis 24 horas pelo telefone 188. A ligação é gratuita.

A conversa também pode acontecer por email ou chat em diferentes horários (veja os contatos abaixo). Os atendimentos presenciais estão temporariamente suspensos devido à pandemia.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

 

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CVV destaca autocuidado e empatia no Setembro Amarelo em meio a pandemia https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/cvv-destaca-autocuidado-e-empatia-no-setembro-amarelo-em-meio-a-pandemia/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/cvv-destaca-autocuidado-e-empatia-no-setembro-amarelo-em-meio-a-pandemia/#respond Tue, 01 Sep 2020 10:00:37 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/48f5fe17f96bd29bb1ae31da7551e5397f97ba249af928f7fcaf7864d57b8811_5ae6c7cbc51dc-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=312 Como falar sobre prevenção do suicídio durante a pandemia do novo coronavírus? Essa foi uma das preocupações do CVV (Centro de Valorização da Vida) para lançar a campanha do Setembro Amarelo neste ano.

“Estamos todos passando por um momento de fragilidade emocional”, diz Carlos Correia, 67, porta-voz e voluntário do CVV há 28 anos.

Com as mais de 121 mil mortes causadas pela Covid-19 no país, a associação decidiu destacar neste ano a importância do autocuidado e da empatia.

“A pandemia trouxe uma onda de tristeza e pessimismo, por isso mudamos um pouco o foco para o autocuidado. Não só o autocuidado físico, sobre usar máscara e manter os hábitos de higiene, mas também para a saúde mental“, explica Carlos.

“É importante que cada um de nós aprenda o autocuidado. Nós vamos ao dentista quando temos dor de dente, não é? Então também devemos ir a um psicólogo ou psiquiatra se estamos passando por um sofrimento emocional”, observa.

A empatia é reforçada no vídeo “Pessoas precisam de pessoas”, publicado no canal do CVV no YouTube, na sexta-feira (28).

A campanha destaca a ideia de que somos todos iguais. E o que separa a pessoa que está procurando ajuda daquela que está oferendo são apenas circunstâncias da vida.

“Se nós nos escutássemos mais uns aos outros, teríamos uma sociedade mais fraterna”, diz Carlos.

Na falta de ter alguém com quem conversar, ou se a pessoa não se sente à vontade para falar sobre seus problemas com um amigo ou um familiar, os voluntários do CVV estão disponíveis 24 horas pelo telefone 188. A ligação é gratuita.

A conversa também pode acontecer por email ou chat em diferentes horários (veja os contatos abaixo). Os atendimentos presenciais estão temporariamente suspensos devido à pandemia.

Atualmente, o CVV conta com 4.200 voluntários em todo o país. São feitos cerca de 10 mil atendimentos telefônicos diariamente –esse número, segundo Carlos, não aumentou durante a quarentena, embora estudos apontem aumento de sintomas de ansiedade e de depressão no período.

Antes do início da pandemia, em março, menos de 10% dos atendimentos telefônicos eram realizados remotamente (com os voluntário em home office) e, em menos de dois meses, esse modelo saltou para mais de 60%. Com a mudança, foi possível manter as cerca de 250 mil ligações, que totalizam cerca de 3.000 horas por mês.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela
Federação Mundial para Saúde Mental.

Segundo o Ministério da Saúde, o mais recente boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio aponta que, em 2018, foram registradas 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em todo o Brasil. De 2009 a 2018, 115.072 pessoas cometeram suicídio no país.

 

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

 

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Instituto lança mapa da saúde mental com serviços gratuitos em todo o Brasil https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/05/14/instituto-lanca-mapa-da-saude-mental-com-servicos-gratuitos-em-todo-o-brasil/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/05/14/instituto-lanca-mapa-da-saude-mental-com-servicos-gratuitos-em-todo-o-brasil/#respond Thu, 14 May 2020 10:00:45 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/camma.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=159 O instituto Vita Alere, que desenvolve projetos e pesquisas relacionados à saúde mental, lançou na segunda-feira (11) um site que mostra onde e como buscar serviços gratuitos de psicologia e psiquiatria.

A iniciativa, que teve apoio técnico do Google, traz um mapa virtual, com contatos para atendimento online, e um mapa presencial, com endereços de Caps (Centro de Atenção Psicossocial), Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental ), hospitais psiquiátricos, ONGs e clínicas de faculdades.

O site também indica o atendimento de acordo com o tipo de paciente: para o público em geral, para profissionais da saúde e para grupos específicos, como pessoas que perderam parentes e amigos por Covid-19, idosos, gestantes e adolescentes.

Karen Scavacini, psicóloga e fundadora do Vita Alere, conta que o mapa seria lançado daqui a alguns meses, mas a equipe decidiu antecipar a estreia devido à pandemia do novo coronavírus e à maior busca por atendimento psicológico durante a quarentena.

Para facilitar qual tipo de ajuda buscar, o site tem um guia que explica como funciona o tratamento com um psicólogo, o que faz um psiquiatra, em quais situações se deve procurar um hospital psiquiátrico, por exemplo.

“A gente fala para as pessoas procurarem ajuda, mas nem sempre elas sabem onde buscar essa ajuda e qual tipo de ajuda elas precisam”, observa Karen.

A psicóloga conta que nos próximos dias será publicada uma lista com os principais sintomas de cada transtorno mental. “Obviamente, a ideia não é fazer um diagnóstico, mas orientar o público sobre um psicoeducação mesmo. Para que as pessoas que se identifiquem com alguns sintomas saibam que ações elas podem tomar”, diz.

O site também traz dicas de segurança digital para quem procura atendimento online.

Fundado em 2013, o Vita Alere tem foco em educação socioemocional, prevenção e posvenção do suicídio e autolesão. “Posvenção é todo o trabalho que a gente faz específico para pessoas que perderam amigos e parentes por suicídio”, explica.

O mapa da saúde mental, lançado pelo instituto, tem apoio do CVV (Centro de Valorização da Vida), da Abeps (Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio), do IASP (International Association for Suicide Prevention) e da SaferNet.

Acesse o mapa da saúde mental em mapasaudemental.com.br.

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Depressão e solidão no período de Natal fazem procura pelo CVV aumentar 20% https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2019/12/23/depressao-e-solidao-no-periodo-de-natal-fazem-procura-pelo-cvv-aumentar-20/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2019/12/23/depressao-e-solidao-no-periodo-de-natal-fazem-procura-pelo-cvv-aumentar-20/#respond Mon, 23 Dec 2019 10:00:04 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/charge-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=51 O Natal é obrigatoriamente um período feliz. Para os cristãos, é tempo de celebrar o nascimento de Jesus. Para quem é de outra religião (ou de religião nenhuma) é a oportunidade do ano para abraçar família e amigos.

Mas há quem não se encaixe nessa alegria natalina. Os motivos são muitos: não ter com quem comemorar, a perda de um ente querido, o fim de um relacionamento ou a luta contra uma doença física ou psiquiátrica, como a depressão.

Por isso, muita gente diz que não gosta de Natal –mesmo o problema não sendo a data, e sim a sensação de exclusão e solidão.

“Tudo se potencializa nessa época”, diz o engenheiro Carlos Correia, 66, porta-voz e voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida) há 27 anos.

“A maioria das pessoas tem família. Mas há quem se sinta sozinho mesmo rodeado de parentes e amigos”, afirma.

Além disso, observa Carlos, é natural que se faça um balanço da vida nesse período no ano. “Aí, se as metas não foram alcançadas, há um sentimento de fracasso.”

“Também é preciso lembrar que muitos trabalhadores são demitidos no fim do ano. Já os estudantes sofrem com pressão por notas ou para passar no vestibular”, comenta.

Em dezembro, o número de procura pelo CVV aumenta 20% em relação aos outros meses, segundo dados divulgados pelo centro.

Em 2018, foram 3 milhões de atendimentos no ano todo –uma média de 9.000 contatos por dia, com picos os 11 mil. Atualmente, o centro conta com 4.000 voluntários em todo o país.

Esses atendentes passam por uma seleção e são treinados para ouvir e prestar atendimento emocional a quem procura ajuda.

“Às vezes, uma conversa ou só o fato de falar sobre determinado assunto, de fazer um desabafo, é capaz de gerar um alívio muito grande para quem se sente angustiado. Pode ser o primeiro passo para a pessoa buscar um tratamento psicológico ou psiquiátrico, se for necessário”, revela Carlos.

O sigilo e o anonimato nos atendimentos também são muito importantes, diz Carlos. “Pode ser que você tenha um bom amigo, mas não se sente confortável para conversar com ele sobre certos temas.”

Para quem quer ajudar alguém que esteja passando por depressão ou por outro momento difícil, Carlos dá algumas dicas: “Ao iniciar uma conversa, seja acolhedor, ouça de verdade, não fique olhando no celular enquanto o outro fala, não minimize o sofrimento alheio e não julgue.”

“Se você também já passou por isso, conte sua experiência, isso pode fazer com que o outro sinta que não está sozinho. Essas são atitudes que facilitam o desabafo e podem ser praticadas por qualquer pessoa. Lembre-se que uma conversa pode mudar tudo”, diz.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer hora. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse www.cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 18h à 1h, e aos domingos, das 19h à 1h

Atendimento pessoal
Você pode conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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