Saúde Mental https://saudemental.blogfolha.uol.com.br Informação para superar transtornos e dicas para o bem-estar da mente Tue, 14 Dec 2021 02:30:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 É possível ter um transtorno psicológico e viver bem, diz psicóloga Ana Gabriela Andriani https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/e-possivel-ter-um-transtorno-psicologico-e-viver-bem-diz-psicologa-ana-gabriela-andriani/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/e-possivel-ter-um-transtorno-psicologico-e-viver-bem-diz-psicologa-ana-gabriela-andriani/#respond Sun, 10 Oct 2021 10:00:18 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/WhatsApp-Image-2021-10-09-at-12.42.10-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1208 O que é ter saúde mental? Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a saúde mental é um estado de equilíbrio psíquico, físico e que envolve questões sociais. Não é definida apenas pela ausência de uma doença.

A psicóloga Ana Gabriela Andriani concorda com esse conceito. “É possível ter um transtorno ou um distúrbio de personalidade e ter uma vida equilibrada. Considerando que uma vida equilibrada não significa uma vida sem momentos de desestabilização, de tristeza e de desorganização”, observa.

Andriani ressalta que todos nós, tendo ou não um diagnóstico de transtorno mental, sofremos oscilações emocionais ao longo da vida. Para evitar as crises, quando for necessário, é preciso buscar tratamento medicamentoso com um psiquiatra e fazer psicoterapia.

Ela explica que a terapia é um caminho para o autoconhecimento. “É um trabalho em que a pessoa vai poder se conhecer melhor, entender o que está sentindo, o que se passa com ela e qual é o sentido disso que está acontecendo com ela, de onde veio isso. E aí ela vai conseguir elaborar e pensar também como reagir.”

Neste domingo (10) é celebrado do Dia Mundial da Saúde Mental. A data foi criada em 1992 por iniciativa da Federação Mundial para Saúde Mental com o objetivo de educar e conscientizar a população sobre a importância do tema e diminuir o estigma social.

Na entrevista a seguir, a psicóloga fala sobre a ideia que temos a respeito do que é uma mente sã e sobre os impactos culturais e históricos no psicológico da sociedade.

A depressão já foi chamada de “mal do século”. Atualmente, o burnout tem sido associado à geração millennial (pessoas nascidas entre 1980 e 1995). Como você vê essa relação entre transtornos e gerações? 
Sem dúvida existe uma correlação entre o momento social e histórico e os transtornos psíquicos que são produzidos ali. Porque os transtornos psíquicos são constituídos a partir das condições de vida das pessoas, da cultura da sociedade e do que acontece ali em termos sociais. Então, por exemplo, na época do Sigmund Freud (1856-1939), que era uma época de grande repressão sexual, o transtorno mais comum, ao qual ele de dedicou a estudar, era a histeria. Em períodos pós-guerra, principalmente depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), surgiam neuroses de guerra, que são caracterizadas por depressão e por grandes traumas. Hoje, num momento que a gente tem uma cultura que valoriza muito a aceleração e a alta performance, a gente vê crises de ansiedade, burnout e crises de pânico como sendo os transtornos mais vigentes.

Agora, para a gente conseguir elaborar, simbolizar o está vivendo, a gente precisa se conhecer. Saúde psíquica também tem a ver com autoconhecimento. Porque o autoconhecimento amplia a nossa capacidade de pensar sobre nós mesmos e sobre o mundo, sobre as nossas relações, sobre tudo que a gente está vivendo.

Receber um diagnóstico de transtorno psicológico pode ser um baque para algumas pessoas. É possível continuar tendo uma vida feliz e equilibrada mesmo convivendo com um transtorno e tendo que tomar medicações para o resto da vida? 
Sim, é possível ter um transtorno ou um distúrbio de personalidade e ter uma vida equilibrada. Considerando que uma vida equilibrada não significa uma vida sem momentos de desestabilização, de tristeza e de desorganização.

É importante considerar que a gente vai oscilar emocionalmente ao longo da vida. Em quem tem um transtorno ou um distúrbio de personalidade também vai sofrer oscilações. Mas é possível evitar uma crise expandida ou mesmo viver crises com o uso de medicamentos receitados por um psiquiatra. Mas não só isso. Também por meio da realização de uma psicoterapia, que é um trabalho em que a pessoa vai poder se conhecer melhor, entender o que está sentindo, o que se passa com ela e qual é o sentido disso que está acontecendo com ela, de onde veio isso. E aí ela vai conseguir elaborar e pensar também como reagir.

É importante dizer que o remédio sozinho não vai dar conta de tornar uma pessoa mais saudável. Ele é muito importante porque traz uma estabilidade, mas é o trabalho de psicoterapia que vai propiciar à pessoa se conhecer melhor, expandir sua capacidade de pensar sobre ela mesma, sobre o que está vivendo, e é isso que vai poder transformá-la.

Com a pandemia da Covid-19, o assunto saúde mental está sendo muito debatido. Você acha que a visibilidade que o tema tem recebido tem ajudado a diminuir o estigma em relação aos transtornos psicológicos? Ou ainda temos muito caminho pela frente? 
Acredito que sim, que os assuntos relacionados à saúde mental e aos transtornos psicológicos têm sido mais divulgados. Por exemplo, neste ano e no ano passado, por conta da pandemia, falou-se bastante sobre crises de casais, sobre relações familiares, sobre burnout, crises de pânico. Vários psicólogos se disponibilizaram a fazer atendimentos gratuitos.

Acho que o tema tem sido mais debatido e as pessoas têm tido mais informações sobre isso, o que é muito bom, porque as pessoas passam a ter uma ideia de que elas não precisam só cuidar do corpo, elas precisam cuidar também da saúde mental.

Aliás, faz parte do conceito saúde esse entrelaçamento entre corpo e psique. Acredito que tanto as empresas como área do esporte, todas essas instâncias têm se voltado mais para o cuidado com a saúde mental.

Casos como o da atleta Simone Biles, que deixou de disputar algumas provas nas Olimpíadas para priorizar a saúde mental, jogam uma luz sobre a necessidade de as pessoas respeitarem seus momentos. Você acha que estamos no fim da era do “trabalhe enquanto eles dormem”? 
O que vêm mudando é que tanto as instituições como as pessoas vêm percebendo a grande necessidade de cuidar da saúde mental. Estão percebendo que essas questões relacionadas à saúde mental não podem ser deixadas de lado, porque senão a pessoa que está lá na empresa não trabalha, o atleta não tem bom desempenho, ninguém consegue ficar com uma sensação de bem-estar e viver suas vidas de forma mais saudável.

Acho que a gente vive tempos em que é exigido alta performance, alto desempenho, até uma perfeição do corpo, do trabalho, do cuidado com os filhos e uma aceleração. Tudo isso é naturalmente produtor de ansiedade. Acho que isso não vai mudar, pelo menos por enquanto. A gente vive numa sociedade com essas características.

O que eu tenho impressão que vem mudando é a necessidade de cuidado com a saúde mental atrelado ao trabalho, atrelado à alta performance e ao bom desempenho. Então, por exemplo, no esporte, vem se percebendo a necessidade de se cuidar, de saber como esse atleta está emocionalmente nas suas relações familiares, de como ele está em termos de ansiedade, e das necessidades emocionais dele para que ele consiga estar bem para desempenhar um bom trabalho. Não é que agora vai ser cuidar da saúde mental e deixar a questão do desempenho de lado. A questão, e acho que essa é a grande mudança, é que vamos cuidar das duas coisas ao mesmo tempo, o psicológico atrelado ao físico e ao trabalho, ao desempenho profissional de maneira geral.

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Saiba onde encontrar atendimento psicológico e psiquiátrico gratuito no SUS https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/10/02/saiba-onde-encontrar-atendimento-psicologico-e-psiquiatrico-gratuito-oferecido-pelo-sus/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/10/02/saiba-onde-encontrar-atendimento-psicologico-e-psiquiatrico-gratuito-oferecido-pelo-sus/#respond Sat, 02 Oct 2021 10:00:06 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/ee22cdff5c5f5569ba19caf8ae5aab0a99c079ffee6923659b9dde1b2a590389_5ae6c7e3ad434.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1157 Todos os profissionais de saúde mental enfatizam a importância de procurar atendimento psicológico ou psiquiátrico quando surgem sintomas de transtornos como depressão ou ansiedade.

No entanto, muitas pessoas não têm como pagar por esses tratamentos e também não têm um plano de saúde que cubra os custos.

No SUS (Sistema Único de Saúde), a população pode contar com os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), que fazem parte da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial).

Compreendida como uma rede integrada de diferentes setores, a RAPS busca criar, diversificar e articular serviços e ações para pessoas com sofrimento mental ou com demandas decorrentes do uso de drogas. Dentre suas diretrizes estão o respeito aos direitos humanos, a garantia de autonomia das pessoas, o acesso a serviços de qualidade e o combate ao estigma e ao preconceito.

O serviço conta com atuação multiprofissional e interdisciplinar (com profissionais da medicina, enfermagem, psicologia, assistência social, terapia ocupacional, educação física, fonoaudiologia), abarcando não só o campo da saúde, mas também a assistência social, a cultura e o emprego, de modo a favorecer a inclusão social e o exercício da cidadania dos usuários dos serviços e de seus familiares.

Apesar de não ser amplamente conhecida, a RAPS estabelece que a atenção à saúde das pessoas com sofrimento psíquico deve ser realizada em todos os serviços do SUS, sem discriminação.

A rede conta com a existência de estruturas de atendimento especializadas, como os CAPS, que promovem trabalhos com focos distintos. No entanto, alguns estigmas e a falta de conhecimento sobre esses organismos dificultam o acesso a tratativas precoces e ajuda qualificada.

Esses serviços estratégicos funcionam com portas abertas, ou seja, qualquer pessoa pode ser recebida e avaliada pela equipe de saúde presente, sem a necessidade de um encaminhamento ou agendamento prévio. As ações de cuidado são diversificadas, podendo ser realizadas em grupo, individualmente, com a família ou na comunidade.

Divididos em diversas modalidades, os CAPS também variam de acordo com o porte dos municípios. Nas grandes cidades e regiões acima de 200 mil habitantes, são previstos CAPS de funcionamento 24h, como os CAPS III voltados para pessoas com sofrimento mental em geral, e os CAPS ad III, destinados principalmente para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

Os CAPSij são direcionados para o público infanto-juvenil e podem ser implantados em municípios e regiões a partir de 70 mil habitantes. Para os municípios de médio porte (a partir de 70 mil habitantes), há os CAPS II e CAPS ad, e para os de pequeno porte (a partir de 15 mil habitantes), os CAPS I. Mais recentemente, a esta tipificação foi acrescentado o CAPS ad IV, para municípios com população acima de 500 mil habitantes ou nas capitais de estados.

Em 2002, havia 424 CAPS implantados no país, ao final de 2019, chegaram a cerca de 2.669. Uma amplitude de estrutura assistencial que não apenas existe, mas que pode e deve ser acionada por toda e qualquer pessoa que necessite de auxílio.

“Enquanto houver preconceitos e vieses subjetivos não combatidos e desmistificados, o atendimento psicossocial no Brasil será insuficiente e enviesado. Por isso, é importante termos políticas públicas cada vez mais focadas na prevenção de adoecimentos psíquicos e na promoção da saúde mental, tanto individual quanto estruturalmente, assim como o fortalecimento de outras instituições de acolhimento que possam reforçar o olhar intersetorial e abarcar a necessidade que o tema emprega sobre nós”, ressalta Maria Fernanda Resende Quartiero, diretora presidente do Instituto Cactus.

Maria Fernanda explica que a rede pública oferece opções de tratamento para os adoecimentos mentais em vários níveis de gravidade, sendo eles considerados leves, moderados ou graves.

Casos leves: incluem pessoas que estão com sintomas de transtornos como depressão, ansiedade ou síndrome do pânico, que já fizeram ou não algum tratamento psicológico ou psiquiátrico. É preciso procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde), que pode fazer o encaminhamento ao CAPS. Outros sintomas de baixo risco que também podem ser atendidos numa UBS são:
• insônia
• doenças físicas causadas por questões emocionais
• uso abusivo de álcool e outras drogas
• situação de luto

Casos moderados: o paciente pode ir a uma UBS, a um CAPS, a um AME (Ambulatório Especializado em Saúde Mental) ou mesmo um pronto-socorro psiquiátrico. Alguns sintomas de risco moderado são:
• quadros psicóticos agudos
• quadro depressivo moderado com ou sem ideação suicida
• casos de alcoolismo ou dependência química de outras drogas com sinais de abstinência leve
• histórico psiquiátrico anterior com tentativa de suicídio e/ou homicídio
• alucinações: ouvir ou ver algo que mais ninguém vê ou ouve
• delírios: ideias que não correspondem à realidade.

Casos graves: ao apresentar sintomas graves, é necessário buscar a urgência e emergência de uma UPA (Unidades de Pronto Atendimento), de pronto-socorro de qualquer hospital do SUS, de CAISM (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental) e hospitais psiquiátricos. Exemplos de quadros graves são:
• sintomas psicóticos com ideação suicida, quando o indivíduo não conta com uma rede de apoio que possibilite o tratamento fora do ambiente hospitalar
• percepção alterada da realidade como alucinações e delírios, sem sinais de agitação e/ou agressividade, perda do autocuidado de maneira que comprometa o dia a dia e situações de sofrimento emocional intenso em que o apoio sócio-familiar estejam ausentes
• ideação suicida, planejamento ou história anterior de tentativa de suicídio e tentativas consumadas em qualquer circunstância
• em episódio de mania (euforia), com ou sem sintomas psicóticos (percepção alterada da realidade como alucinações e delírios), associado a comportamento inadequado que oferece risco para si ou para outros
• intoxicação aguda por substâncias psicoativas (medicamentos, álcool e outras drogas);
• autoagressividade (automutilação) com risco de morte iminente
• casos com quadro de alcoolismo ou dependência química de outras drogas com sinais de agitação e/ou agressividade (para si ou para outros), com várias tentativas anteriores de tratamento fora do contexto hospitalar sem sucesso

ONDE ESTÃO?

Em maio de 2020, o instituto Vita Alere, que desenvolve projetos e pesquisas relacionados à saúde mental, lançou o Mapa da Saúde Mental, um site que mostra onde e como buscar serviços gratuitos de psicologia e psiquiatria.

A iniciativa, que teve apoio técnico do Google, traz um mapa virtual, com contatos para atendimento online, e um mapa presencial, com endereços de CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), CAISM (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental ), hospitais psiquiátricos, ONGs e clínicas de faculdades.

O site também indica o atendimento de acordo com o tipo de paciente: para o público em geral, para profissionais da saúde e para grupos específicos, como pessoas que perderam parentes e amigos por Covid-19idososgestantes e adolescentes.

Para facilitar qual tipo de ajuda buscar, o site tem um guia que explica como funciona o tratamento com um psicólogo, o que faz um psiquiatra, em quais situações se deve procurar um hospital psiquiátrico, por exemplo.

Encontre os endereços em mapasaudemental.com.br.

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Metrô de Salvador ganha sala para plantão de escuta permanente do CVV https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/24/metro-de-salvador-ganha-sala-para-plantao-de-escuta-permanente-do-cvv/#respond Fri, 24 Sep 2021 10:00:45 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Plantão-de-Escuta3-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1087 A estação Acesso Norte, que faz ligação entre as linhas 1 e 2 do metrô de Salvador, na Bahia, ganhou uma sala para oferecer atendimento de voluntários do CVV (Centro de Valorização da Vida) aos passageiros e colaboradores.

O espaço foi inaugurado em 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Durante a pandemia da Covid-19, as conversas serão virtuais. A área é individual e a pessoa pode ficar sozinha para falar com privacidade com um atendente do CVV pelo computador, que está lá disponível para isso.

Futuramente, quando a transmissão do coronavírus estiver mais controlada, os voluntários poderão atender presencialmente.

O serviço funciona sempre de segunda a sexta, exceto feriados, das 10h às 16h.

“É algo novo e que vai nos aproximar das pessoas. Teremos sempre um voluntário disponível para conversar por videoconferência com quem estiver no espaço, com a privacidade e a atenção necessárias para as pessoas que estão passando por momentos de angústia, solidão ou algum conflito”, conta Josiana Rocha, porta-voz do CVV em Salvador.

Para Álvaro Britto, gestor de comunicação da CCR Metrô Bahia, diz que a ação é uma iniciativa da companhia para levar serviços de saúde aos passageiros.

“Será um projeto permanente, tornando o serviço mais acessível para a sociedade, já que estará disponível em um local de fácil acesso e com ampla divulgação. Nossos Agentes de Atendimento e Segurança atuarão junto com o CVV para identificar pessoas que eventualmente queriam conhecer o espaço, bem como na organização da demanda”, explica.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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Datafolha mostra que 64% dos trabalhadores não recebem nenhum benefício para cuidar da saúde mental https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/20/datafolha-mostra-que-64-dos-trabalhadores-nao-possuem-nenhum-beneficio-para-cuidar-da-saude-mental/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/20/datafolha-mostra-que-64-dos-trabalhadores-nao-possuem-nenhum-beneficio-para-cuidar-da-saude-mental/#respond Mon, 20 Sep 2021 20:12:22 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/zoom-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1072 Uma pesquisa Datafolha encomendada pela Zenklub, plataforma de saúde mental, mostrou que 64% dos trabalhadores brasileiros não receberam nenhum benefício de seus empregadores para cuidar da saúde mental.

O levantamento foi realizado presencialmente, entre os dias 2 e 7 de agosto, com 1.197 pessoas que trabalham e têm a partir de 18 anos, de todas as classes econômicas, conforme critérios da PNAD 2019 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Os entrevistados são moradores de 129 municípios, espalhados pelas cinco regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

O objetivo da pesquisa é entender o impacto da pandemia da Covid-19, que começou em março de 2020, na saúde mental dos trabalhadores no país.

Embora 64% dos entrevistados não recebam nenhum tipo de benefício para tratar a saúde mental, quando questionados se recursos como terapias online e treinamentos sobre habilidades emocionais podem ajudar a lidar com os impactos da pandemia, 86% disseram que sim.

O Datafolha identificou que 61% dos entrevistados afirmaram ter com sobrecarga de trabalho nos últimos 12 meses. Quando questionados sobre os sentimentos que vieram à tona no período, os trabalhadores afirmaram que tiveram ansiedade (66%), exaustão ou muito cansaço (61%), insônia ou dificuldade para dormir (54%) e depressão (26%).

A depressão esteve mais presente entre os entrevistados que têm filhos (28%), enquanto a ansiedade entre aqueles que não têm filhos (69%). Os dados também trouxeram que quanto mais jovem, maiores são os sintomas de exaustão e cansaço: 70% entre pessoas de 18 a 24 anos e 67% entre aqueles de 25 e 34 anos.

Entre as mulheres, todos os índices foram significativamente maiores se comparados aos dos homens. Por exemplo, quanto à depressão, 33% das mulheres disseram ter sentido sintomas da doença, enquanto 21% dos homens deram respostas afirmativas.

A amostra é representativa do público pesquisado, sendo 53% homens e 47% mulheres, todos economicamente ativos e com uma renda média familiar mensal de R$ 4,100, composto principalmente por assalariado registrado (35%), freelancers ou bico (22%) e autônomo regular (15%).

Quanto à classe econômica, os respondentes eram de todas as classes sociais, sendo A (4%), B (24%), C (48%) e D/E (24%).

Entre aqueles que têm um chefe no local de trabalho, a maioria (73%) respondeu ter abertura para falar de saúde mental com o superior. Mulheres se sentem menos confortáveis (32%) do que os homens (23%) para falar sobre o tema com seus chefes. O mesmo ocorre entre os mais jovens, de 18 a 24 anos (41%) e  pessoas que se sentiram sobrecarregadas durante a pandemia (31%).

“A quantidade de pessoas com acesso a benefícios corporativos de saúde emocional é baixa, ao mesmo tempo em que a consciência que os trabalhadores têm da importância do oferecimento desses benefícios é grande”, afirma Rui Brandão, cofundador e CEO do Zenklub.

Para Brandão, cada vez mais esse ponto passará a ser colocado na balança, tanto quando um profissional escolhe uma empresa para trabalhar, quanto quando decide permanecer ou não numa empresa.

“É urgente que líderes, gestores e profissionais de recursos humanos acolham essa necessidade e ajam sobre ela. Quando acolhemos as pessoas em toda a sua complexidade, todos ganham”, observa Brandão.

Para ajudar as empresas e os trabalhadores a lidarem com questões de saúde mental no ambiente de trabalho, o Zenklub criou o Guia Prático para Saúde Mental e Trabalho no Pós-Pandemia, que está disponível para download gratuito no site zenklub.com.br/setembro-amarelo.

O manual traz dicas práticas de especialistas, além de exemplos e reflexões que podem ajudar no cuidado com a saúde mental dos colaboradores em diferentes níveis hierárquicos, abordando desde os impactos de reuniões virtuais e da volta ao escritório, até como lidar com o luto, casos de depressão e burnout.

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Pesquisa Datafolha encomendada por Abrata e Viatris mostra que 44% dos brasileiros tiveram problemas psicológicos na pandemia https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/13/pesquisa-datafolha-encomendada-por-abrata-e-viatris-mostra-que-44-dos-brasileiros-tiveram-problemas-psicologicos-na-pandemia/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/13/pesquisa-datafolha-encomendada-por-abrata-e-viatris-mostra-que-44-dos-brasileiros-tiveram-problemas-psicologicos-na-pandemia/#respond Mon, 13 Sep 2021 18:05:02 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/ansiedade.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1044 Uma pesquisa Datafolha encomendada pela Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) e pela farmacêutica Viatris mostrou que 44% dos brasileiros afirmaram que ter tido problemas psicológicos durante a pandemia da Covid-19, decretada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em março de 2020.

O levantamento foi realizado de forma presencial, entre os dias 2 e 7 de agosto, em 129 municípios das cinco regiões do país. Foram entrevistadas 2.055 pessoas a partir dos 16 anos de idade, de todas as classes econômicas, conforme critérios da PNAD 2019 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Os mais afetados foram mulheres (53%), jovens entre 16 e 24 anos (56%), pessoas economicamente ativas (48%), pessoas com alta escolaridade (57%) e pessoas sem filhos (51%).

Além disso, 28% dos entrevistados relataram que tiveram diagnóstico de depressão ou de outra doença relacionada à saúde mental durante a pandemia, enquanto 46% afirmaram que algum familiar ou amigos próximos tiveram depressão nesse período.

A pesquisa faz parte da campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas” para o Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio.

“O prolongamento do período da pandemia misturado à incerteza em relação ao futuro, uma rotina com restrições de circulação, o medo da morte, o luto e a falta de convívio entre familiares e amigos fizeram com que aumentassem os sentimentos de ansiedade, tédio, pânico e solidão durante este período, o que pode ter levado a esses dados preocupantes”, observa a neurologista e diretora-médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.

De acordo com a pesquisa, a conscientização dos brasileiros sobre o tema depressão ainda é deficiente. Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) considerou muito importante oferecer suporte a quem esteja passando pela doença, e 10% disse não saber agir diante de um conhecido com depressão. Essa dificuldade de lidar com a situação é um pouco maior entre os homens e pessoas que não são economicamente ativas.

Além do aumento dos casos de depressão, os sentimentos de sobrecarga, medo e angústia durante a pandemia também se agravaram. Cerca de 55% das pessoas concordaram que se sentiram sobrecarregadas de tarefas e 57% afirmaram ter vivenciado medo e angústia nos últimos meses.

Sobre ter uma rede de apoio, com familiares, amigos e colegas de trabalho, 62% dos entrevistados que tiveram sintomas de ansiedade ou depressão disseram que tinham com quem contar, e 14% não tinha ninguém para dar suporte. Quase todos (96%) concordaram que a rede de apoio favorece a recuperação dos problemas psicológicos.

“O primeiro passo [para enfrentar os problemas de saúde mental] é admitir que está doente, que precisa de ajuda. É muito comum a negação do problema nesses casos. A partir daí, é importante se abrir com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica. Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento”, reforça Marta Axthelm, presidente da Abrata.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil lidera o ranking de casos de depressão na América Latina, com mais de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença, e é o país mais ansioso do mundo, com quase 19 milhões de pessoas que têm transtorno.

Alexandrina Meleiro, psiquiatra e membro do Conselho Científico da Abrata, afirma que quase todos os casos de suicídio têm relação com transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

“Praticamente todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica. As estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, diz Alexandrina.

O atentado à própria vida é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. A psiquiatra explica ainda que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+, médicos, policiais e membros das forças armadas também são os grupos que demonstram alta incidência no Brasil.

A pesquisa Datafolha mostra que o tabu sobre o tema vem, aos poucos, se desfazendo: 52% das pessoas discordam que falar sobre suicídio deve ser evitado. Sobre a população LGBTQIA+, o levantamento revelou que 65% dos entrevistados concordam que esse grupo é mais vulnerável ao suicídio. Essa percepção é maior entre os mais jovens de 16 a 24 anos, pessoas que trabalham e aqueles sem filhos.

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No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, metrô de SP tem cantinho do desabafo e ações de conscientização https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/10/no-dia-mundial-de-prevencao-ao-suicidio-metro-de-sp-tem-cantinho-do-desabafo-e-acoes-de-conscientizacao/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/10/no-dia-mundial-de-prevencao-ao-suicidio-metro-de-sp-tem-cantinho-do-desabafo-e-acoes-de-conscientizacao/#respond Fri, 10 Sep 2021 10:00:33 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-02-at-16.24.09-300x215.jpeg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1027 No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, nesta sexta-feira (10), o metrô de São Paulo promove diversas ações para conscientizar a população sobre transtornos mentais e a importância de procurar ajuda.

Nas estações das linhas 4-amarela e 5-lilás serão oferecidas cartilhas, produzidas pelo movimento Falar Inspira Vida, com conteúdo sobre sintomas e tratamentos para depressão. O material ficará disponível nos nichos de leitura e também podem ser acessados pelo site falarinspiravida.com.br.

Na estação Paulista, na linha 4-amarela, os passageiros poderão brincar com um game que faz parte da campanha “Jornada do Acolhimento – Inspirando o cuidado com a depressão”.

O jogo, desenvolvido por especialistas em saúde mental e associações de pacientes, pretende estimular a busca por ajuda médica e a empatia por meio de uma linguagem lúdica que explica o que é depressão, como é feito o diagnóstico, quais são os tratamentos e como apoiar uma pessoa que sofre com a doença.

O Projeto Help, que presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio, oferecerá um espaço de escuta conhecido como cantinho do desabafo nas estações Luz, nesta sexta e no dia 28, Capão Redondo, no dia 14, Largo Treze, no dia 17, e Campo Limpo, no dia 24, sempre das 14h às 16h. Os voluntários que fazem parte da ação passam por um treinamento com especialistas da área da saúde mental.

Na São Paulo-Morumbi, o Projeto Help apresenta uma exposição de painéis sobre a valorização da vida.

A Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), que lançou em 1º deste mês a campanha Bem Me Quer, Bem Me Quero, também distribui cartilhas nos nichos de leitura das linhas 4-amarela e 5-lilás com informações sobre depressão, transtorno bipolar e ansiedade. O público também poderá fazer download gratuito do material no hotsite (bemmequerbemmequero.com).

O girassol foi escolhido como o símbolo da ação da Abrata pela cor amarela, por representar a felicidade e, de acordo com a campanha, precisar do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em dias nublados.

A planta está presente nos painéis do artista paulistano Apolo Torres que ficarão expostos nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô. As três obras são iguais e têm 3 metros de largura e 2,40 metros de altura.

Painel do artista paulistano Apolo Torres que ficará expostos nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô de São Paulo (Divulgação)
Painel do artista paulistano Apolo Torres que ficará exposto nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô de São Paulo (Divulgação)

Todas as ações fazem parte do Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

Movimento Falar Inspira Vida
até 30 de setembro, das 10h às 16h
• Game na estação Paulista, linha 4-amarela
• Distribuição de cartilhas nos nichos de leitura de todas as estações das linhas 4-amarela e 5-lilás serão
• Painéis informativos

Cantinho do desabafo
Dias 10 e 28, na estação Luz, das 14h às 16h
Dia 14, na estação Capão Redondo, das 14h às 16h
Dia 17, na estação Largo Treze, das 14h às 16h
Dia 24, na estação Campo Limpo, das 14h às 16h

Bem Me Quer, Bem Me Quero
painéis de Apolo Torres nas estações Sé, Luz e Consolação, até 30/9
acesse o conteúdo da campanha com informações sobre saúde mental em bemmequerbemmequero.com

SE ESTIVER EM SOFRIMENTO, PROCURE O CVV

O CVV foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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Com girassol como símbolo e painéis no metrô de SP, Abrata promove campanha no Setembro Amarelo https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/01/com-girassol-como-simbolo-e-paineis-no-metro-de-sp-abrata-promove-campanha-no-setembro-amarelo/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/01/com-girassol-como-simbolo-e-paineis-no-metro-de-sp-abrata-promove-campanha-no-setembro-amarelo/#respond Wed, 01 Sep 2021 10:00:15 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Arte-Apolo-Torres-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=1003 A Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) lança nesta quarta-feira (1º) a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, que tem como objetivo conscientizar a população sobre esses distúrbios durante o Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio.

A iniciativa, que ocorre em parceria com a empresa global de saúde Viatris, destaca a importância de fazer parte de uma rede de apoio e amparar quem precisa, bem como estimular as pessoas a procurar e aceitar ajuda.

O girassol foi escolhido como o símbolo da ação pela cor amarela, por representar a felicidade e, de acordo com a campanha, precisar do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em dias nublados.

A planta está presente nos painéis do artista paulistano Apolo Torres que ficarão expostos nas estações Sé, Luz e Consolação do metrô de São Paulo. As três obras são iguais e têm 3 metros de largura e 2,40 metros de altura.

“A predominância do roxo e do amarelo conversa diretamente com as cores das peças da campanha. Optei pela combinação de tons mais quentes com mais escuros e saturados em um cenário ensolarado e, ao mesmo tempo, chuvoso para representar a mistura de sentimentos pelos quais esses pacientes costumam passar ao longo do processo dessas doenças”, conta Apolo.

O público também poderá fazer download gratuito da arte no hotsite da campanha (bemmequerbemmequero.com). A página traz informações sobre depressão, ansiedade e suicídio.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. O Brasil lidera o ranking de casos na América Latina, com 11,5 milhões de brasileiros com a doença. O país também ocupa o topo do mais ansioso do mundo, com 19 milhões de pessoas sofrendo com esse transtorno.

De acordo com Alexandrina Meleiro, psiquiatra e membro do conselho científico da Abrata, quase todos os casos de suicídio têm relação com transtornos mentais –em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias químicas.

“Praticamente todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica. As estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, diz a médica.

O suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. Alexandrina explica que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+, médicos, policiais e membros das Forças Armadas também são grupos que demonstram alta incidência no Brasil.

O primeiro passo para tratar os transtornos mentais é admitir que se está doente e que precisa de ajuda, afirma Marta Axthelm, presidente da Abrata. “É muito comum a negação do problema. A partir daí, é importante se abrir com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica. Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento”, observa.

Para fazer parte de uma rede de apoio eficaz e ajudar uma pessoa em sofrimento é preciso querer participar, ter empatia, disponibilidade de tempo, compreender que se trata de uma doença e escutar sem julgar. A rede de apoio vai além da família e inclui todos aqueles que fazem parte do círculo social mais próximo do paciente.

Desinformação, preconceito, banalização e tabus são os maiores inimigos da depressão. É comum confundir a doença com tristeza, que é algo que todas as pessoas vivenciam em algum momento da vida e é passageiro. A depressão costuma vir acompanhada de indisposição generalizada, desinteresse em estar com a família e amigos, desmotivação com estudo e trabalho, baixa autoestima, irritabilidade, agressividade, sentimento de inutilidade e sensação de ser um fardo para as pessoas em volta.

O mesmo vale para a ansiedade, que é natural ao comportamento humano. “O problema é quando a ansiedade atinge um nível muito alto e passa a atrapalhar a concentração, a atenção, os relacionamentos e as atividades do dia a dia”, esclarece Alexandrina.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

O CVV foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

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CVV inicia campanha do Setembro Amarelo com simpósio online e gratuito sobre prevenção do suicídio https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/08/18/cvv-inicia-campanha-do-setembro-amarelo-com-simposio-online-e-gratuito-sobre-prevencao-do-suicidio/#respond Wed, 18 Aug 2021 10:00:36 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/ipe2-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=966 O CVV (Centro de Valorização da Vida) inicia a campanha do Setembro Amarelo deste ano, a segunda durante a pandemia da Covid-19, com o XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio.

O evento é gratuito e ocorre de forma online pelo canal no YouTube do CVV, de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h. Para participar, é preciso fazer inscrição na plataforma Sympla.

O tema do primeiro encontro, na segunda-feira, é “Família – Intenso Convívio Familiar na Pandemia” e será debatido pela coordenadora do Naamu (Núcleo de Atendimento e Acolhimento à Mulher) Andreia Melo, pela psicóloga Anita Bacellar, pelo psiquiatra Arthur Guerra e pelo maestro e educador Márcio Faria. A mediação será feita por André Lorenzetti, jornalista e assessor do CVV.

Na terça-feira, o bate-papo será sobre “Educação – Novo Modelo de Ensino e Aprendizagem” com a participação da psicóloga Nara Côrtes Andrade, da professora Iraides Nunes dos Santos e do fundador da ONG Doutores da Alegria Wellington Nogueira. A mediação ficará por conta do psiquiatra Rodrigo Gasparini.

Com o tópico “Trabalho – Desafios e Estratégias em Busca do Acolhimento e da Saúde Emocional”, a conversa de quarta terá a presença da psiquiatra Alexandrina Meleiro, do médico Danilo Satanzani, da enfermeira Josileide Bezerra, da psicóloga Adriana Dornellas, com mediação do jornalista Pedro Melo.

Na última transmissão, na quinta-feira, o conselheiro Will Hall, o psiquiatra Fernando Fernandes, a neuropediatra Ana Rosa Airão e a assistente social Olgair Marques, com a mediação do jornalista Carlos Abranches, falam sobre “Resiliência – A Arte de Superar Desafios”.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O movimento foi criado no Brasil, em 2015, por iniciativa do CVV, do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Este mês foi escolhido porque é nele que ocorre o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro, criado em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Associação Internacional para Prevenção de Suicídio e pela Federação Mundial para Saúde Mental.

Segundo o Ministério da Saúde, o mais recente boletim epidemiológico de tentativas e óbitos por suicídio aponta que, em 2018, foram registradas 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em todo o Brasil. De 2009 a 2018, 115.072 pessoas cometeram suicídio no país.

O QUE É O CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) foi fundado em São Paulo, em 1962. É uma associação civil sem fins lucrativos e reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.

O centro presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

A número telefônico 188 começou a funcionar no Rio Grande do Sul e, em setembro de 2017, iniciou sua expansão para todo o Brasil, sendo concluída em junho de 2018, atingindo todos os estados.

Os contatos com o CVV são feitos por telefone pelo número 188 (atendimento 24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (nos 110 postos de atendimento espalhados pelo país) ou pelo site cvv.org.br, por chat e email. Nesses canais, são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4.000 voluntários em todo o país.

Além dos atendimentos, o CVV também mantém o Hospital Francisca Julia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CVV

Por telefone
Ligue para 188 a qualquer momento. O atendimento é 24 horas, gratuito e garante anonimato e sigilo absoluto

Por email
Acesse cvv.org.br/e-mail, preencha os campos com seu nome, email e mensagem, e um voluntário responderá assim que possível

Por chat
Para iniciar a conversa, acesse cvv.org.br/chat e clique no link indicado. O atendimento acontece de segunda a quinta, das 9h à 1h, às sextas, das 15h às 23h, aos sábados, das 16h à 1h, e aos domingos, das 17h à 1h

Atendimento pessoal
O atendimento pessoal está temporariamente suspenso devido à pandemia da novo coronavírus. No entanto, quando for seguro, você poderá conversar pessoalmente com um voluntário do CVV nos postos de atendimento. Acesse cvv.org.br/postos-de-atendimento e procure o endereço mais próximo. Também é possível enviar uma carta, que será respondida por um voluntário

XI Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio
Quando de segunda (23) a quinta-feira (26), das 19h às 21h
Onde no canal do CVV no YouTube
Inscrições gratuitas, pela plataforma Sympla

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Instagram e Vita Alere promovem festival online sobre saúde mental voltado para público jovem https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/10/instagram-e-vita-alere-promovem-festival-online-sobre-saude-mental-voltado-para-publico-jovem/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/10/instagram-e-vita-alere-promovem-festival-online-sobre-saude-mental-voltado-para-publico-jovem/#respond Thu, 10 Sep 2020 10:00:24 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/vitaalere-300x215.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=337 O Instagram e o Vita Alere lançam nesta quinta-feira (10), Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, a segunda edição do Festival Amarelo, uma programação de atividades artísticas e conversas sobre saúde mental que acontecerão online e serão transmitidas pelo perfil do instituto na rede social.

“A ideia do festival é falar sobre saúde mental para o público jovem e adolescente e estimular que eles expressem seus sentimentos. Para isso, trazemos artistas que abordam o tema da valorização da vida por meio da música, da dança, da poesia e do desenho”, diz a psicóloga Karen Scavacini, idealizadora e cofundadora do Vita Alere.

A abertura do evento será às 18 h com uma live com Karen. Depois da fala da psicóloga, o rapper Marcello Gugu encerra com um pocket show.

Até o dia 30, serão oferecidas aulas de dança, de desenho e de poesia, além de bate-papos com artistas ao longo do Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio. Após cada transmissão ao vivo, os vídeos ficarão disponíveis no IGTV do instituto.

Participam do festival o ator e ilustrador Jonathan Faria, a escritora e psicóloga Maysa Muniz e o dançarino Diego Hazans. Cada um deles tomará conta do perfil do Vita Alere por 24 horas, publicando conteúdo em formato stories. Após cada “take over”, os artistas conversarão ao vivo com Karen sobre o papel das artes na saúde mental.

Em 2019, o Festival Amarelo aconteceu presencialmente com alunos de escolas públicas na Unibes Cultural, no Sumaré, na zona sul de São Paulo. O rapper Emicida fez o show de encerramento.

Neste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, o evento foi levado para o ambiente virtual.

Natália Paiva, diretora de políticas públicas do Instagram na América Latina, explica que a parceria com o Vita Alere é uma das ações da empresa para incentivar o uso responsável da rede social.

“Com essa parceria com o Vita Alere, com o embasamento que o instituto tem sobre psicologia, queremos compartilhar conteúdo de qualidade e mensagens positivas sobre saúde mental, potencializando a característica jovem e de leveza do Instagram”, diz Natália.

“O objetivo é focar essa relação mais saudável do usuário com a rede social”, afirma.

A diretora também ressalta a importância de ferramentas no Instagram que evitam que o usuário entre em contato com mensagens negativas e de bullying, como ativar o filtro que oculta comentários ofensivos automaticamente ou selecionar manualmente quais palavras ou frases devem ser bloqueadas em suas publicações.

Outro recurso da rede social ocorre quando um usuário faz uma busca por hashtags sensíveis como suicídio ou anorexia, por exemplo, e recebe a mensagem “Podemos ajudar?”, que pode direcioná-lo para o telefone do CVV (188) ou para dicas de autocuidado.

No dia 29, véspera do encerramento do evento, o adesivo de perguntas ficará disponível nos stories do Vita Alere para que os jovens enviem suas perguntas.

Festival Amarelo
Programação completa para acompanhar online no perfil do Vita Alere no Instagram
10/9, às 18 h: Ao vivo com Karen Scavacini + pocket show com Marcello Gugu (@marcellogugu)
16/9, às 18 h: Aula de desenho com Jonathan Faria (@jonathanfariaatoroficial) + take over do perfil @vitaalere
17/9, às 18 h: Ao vivo com Jonathan Faria + Karen Scavacini
21/9, às 18 h: Aula de poesia com Maysa Muniz (@afetointerestelar) + take over do perfil @vitaalere
22/9, às 18 h: Ao vivo com Maysa Muniz + Karen Scavacini
24/9, às 18 h: Aula de dança com Diego Hazan (@diegohazans) + take over do perfil @vitaalere
25/9, às 18 h: Ao vivo com Diego Hazan + Karen Scavacini
30/9, às 18 h: Ao vivo de encerramento com Karen + Jonathan, Maysa e Diego

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Metrô de São Paulo ganha vagão do acolhimento no Setembro Amarelo https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/03/metro-de-sao-paulo-ganha-vagao-do-acolhimento-no-setembro-amarelo/ https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2020/09/03/metro-de-sao-paulo-ganha-vagao-do-acolhimento-no-setembro-amarelo/#respond Thu, 03 Sep 2020 10:00:33 +0000 https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/metrocapa-300x213.jpg https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/?p=330 Quem fala em suicídio faz para chamar a atenção? Procurar um psiquiatra é exagero? Essas são algumas das frases que cobrem o interior de um vagão da linha 4-amarela do metrô de São Paulo.

A instalação, inaugurada na terça-feira (1º), é uma iniciativa do movimento Falar Inspira Vida e ficará disponível até o dia 30. A campanha faz parte do Setembro Amarelo, mês da prevenção do suicídio.

O objetivo é conscientizar os passageiros sobre expressões que são ditas no dia a dia para pessoas que sofrem de depressão e refletem o preconceito que ainda existe em torno dos transtornos de saúde mental.

Além das frases, um QR code colocado no vagão e também nas paredes das estações das linhas 4-amarela e 5-lilás redirecionará o usuário que mirar a câmera do seu celular para o guia “Depressão: Quando Saber Falar e Ouvir Inspira a Vida“.

Com 58 páginas, o guia traz dicas de como falar sobre depressão tanto para quem sofre com a doença como para quem convive com um amigo ou familiar que não esteja bem.

Há explicações sobre depressão, transtorno de ansiedade generalizada, burnout, transtorno afetivo bipolar e prevenção do suicídio. A cartilha também mostra como e onde pedir ajuda.

Versões impressas desse guia estão disponíveis gratuitamente nas 27 estações que compõem as linhas 4-amarela e 5-lilás para quem quiser pegar.

Um vídeo sobre a importância de falar sobre saúde mental também faz parte da campanha.

O movimento Falar Inspira Vida, liderado pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, marca o Setembro Amarelo e pretende requalificar a conversa sobre depressão por meio do conhecimento, contribuindo para um ambiente mais favorável a quem precisa de apoio especializado. O projeto conta com a participação da Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), CVV (Centro de Valorização da Vida), Departamento de Psiquiatria da Unifesp, (CDD) Instituto Crônicos do Dia a Dia, Instituto Vita Alere, Vitalk e revista VEJA Saúde.

Movimento Falar Inspira Vida – Setembro Amarelo
Quando 1º a 30 de setembro
Onde estações das linhas 4-amarela e 5-lilás do metrô
Cartilha Depressão: Quando Saber Falar e Ouvir Inspira a Vida: faça o download aqui
Clique aqui e veja mais informações no site Falar Inspira Vida

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